02 janeiro 2007

Historiador de esquerda

Não sei o por quê, mas eu às vezes gosto de ver algumas entrevistas de ícones do pensamento esquerdista (paradoxo, eu sei). O que eu acho mais interessante é a capacidade que essas pessoas têm de assumir que o QI dos seus espectadores está no mesmo nível do de um hamster.
Não se enganem, isso é um talento.

Eu, sempre que vou falar algo, imagino um ouvinte inteligente que vai questionar minhas palavras com um argumento pertinente e, em certas ocasiões, me mantenho calado. Essas pessoas não possuem a mesma limitação Elas assumem uma estupidez absoluta da sua platéia e disparam um monte de inverdades e absurdos que fariam corar o mais cara-de-pau dos vigaristas.

E quando você acha que ele vai ser esculachado, rá! Ele é alçado ao posto de pensador eminente.

Por exemplo, este historiador, assumidamente de esquerda e que admite fazer doutrinação dos seus alunos, com a cara mais dura possível, nos diz que não existe uma esquerda ativa nos Estados Unidos atualmente. E, pasmem!, que jornais como o New York Times e Washington Post colaboraram com a administração Bush.

É um talento, é um talento.