Acostumada a representar a raça negra, a cantora Margareth Menezes encara uma polêmica envolvendo a música Rasta Man. Duas entidades rastafaris da Bahia, Nova Flor e Aspiral do Reggae, protocolaram uma ação no Ministério Público pedindo para que a canção seja proibida de tocar nas rádios. Segundo o documento, que está na 2ª Promotoria de Justiça da Cidadania e Combate ao Racismo, a obra é "racista, discriminatória e incentivadora do preconceito".
O centro da polêmica seria o refrão, com versos como "esse cara dança reggae / reggae / meio maluco, mas um homem bom". A faixa foi composta por Augusto Conceição e Fábio Alcântara. A ação pede ainda que Margareth Menezes se retrate.
Reparem como o tal "centro da polêmica" não tem nenhuma menção à raça do tal sujeito que dança reggae. Mas nada disso interessa: se algo desagrada a um grupo qualquer, é logo tachado de racismo, como se apreciadores e dançarinos de reggae constituíssem uma etnia.
Pensando bem, por que meu espanto se até membros de patidos políticos já se consideram membros de uma raça?
Uma palhaçada.