16 novembro 2005

Sai uma indecência e entra outra, Parte II

Implícita nessa decisão da tal juíza está a premissa de que ela pode decidir o que as pessoas assistirão. Na prática o que ela fez foi simplesmente deixar a emissora sem programação no horário determinado (o que não é de todo ruim). A não ser que ela pense que alguém que sintonize no canal em busca de pegadinhas que "humilham, ofendem, desrespeitam e reforçam o preconceito contra negros, mulheres, idosos, homossexuais e deficientes" irá continuar sintonizado ao descobrir que no lugar do seu programa predileto estão passando "vídeos educativos produzidos por entidades de defesa dos direitos humanos". O cara vai mudar de canal na hora. Quem quiser ver essas bobagens vai sintonizar na TVE, Futura ou algo parecido.