Mas espere, vejamos a opinião do articulista sobre a paternidade:
Estive na praia com as crianças e a babá, e por maior, por enorme que seja a ajuda oferecida por enfermeiras e babás a pais e mães, em especial os relativamente idosos como é o caso deste blogueiro, no feriado não tem jeito: as crianças querem, precisam e exigem atenção direta de quem os pôs no mundo.
Pessoalmente, não encararia a paternidade se não fosse a constante, ininterrupta presença de babás dentro de casa. Como estudar, como ler, como sair, como viver, sem ter ninguém cuidando de crianças? Conheço alguns workaholics que, na verdade, encontram no escritório um refúgio em face das tarefas, imensamente mais exaustivas e estressantes, que as espreitam dentro de casa.
Aaah, agora entendo. O autor deve ter ficado extremamente irritado pelo fato dos seus pimpolhos terem lhe roubado tão precioso tempo fazendo-o com que assistisse ao dinossauro roxo quando tudo que ele queria era estudar, ler, sair, enfim... Viver.
A birra não passou de um ato de revolta de uma criança contra outra.