Um erro humano está na origem do pior acidente aéreo da história da aviação brasileira. As informações já obtidas por meio da análise das caixas-pretas do Airbus A320 da TAM – que no último dia 17 se chocou contra um prédio da companhia, causando a morte de 199 pessoas – indicam que o avião, ao pousar, não conseguiu desacelerar o suficiente por causa de um erro do comandante do vôo.
Essas informações, ainda mantidas em sigilo pela comissão da Aeronáutica que investiga o acidente, mostram que uma das duas alavancas que regulam o funcionamento das turbinas, chamadas de manetes, estava fora de posição quando o avião tocou a pista principal do Aeroporto de Congonhas. O erro fez com que as turbinas do Airbus funcionassem em sentidos opostos: enquanto a esquerda ajudava o avião a frear, como era desejado, a direita o fazia acelerar.
Tudo é possível, mas algumas coisas são estranhas:
1) Este erro que eles afirmam que o piloto cometeu é extremamente básico, incompatível até mesmo com um piloto inexperiente.
2) Uma situação onde um motor esteja gerando uma força num sentido e o outro motor gerando uma força no sentido contrário deveria fazer o avião girar.
3) Como pode uma investigação que já se anunciou que correrá em sigilo e deverá demorar 10 meses já ter todo o resultado que, coincidentemente, isenta as condições da pista?