30 julho 2007

A classe média e os meios de comunicação

Não tem erro: basta uma meia dúzia de gatos pingados da classe média se reunir para protestar, seja pelo fato de ter um filho arrastado até a morte ou por ter familiares e amigos mortos em um acidente aeronáutico, e lá vem a patota esquerda-chique dos jornais desqualificar os manifestantes:

- É uma manifestação da burguesia!

- É uma minoria que não tolera o fato de ter perdido privilégios!

- Isso é coisa de classe média!

Deixando de lado o fato de que 99.99% da galera que escreve essas coisas tem mais grana que a tal burguesia que ela critica (talvez não obtida de forma tão árdua, mas isso é outra conversa), venho mais uma vez esculachar essa classe média idiota que nós temos. Será que é difícil perceber que somos nós, essa famigerada classe média, essa odiada burguesia, que bancamos os salários desses caras quando assinamos seus jornais e revistas?

Faz muito tempo cancelei minha assinatura do Globo. Mais ou menos quando a patota petista se assanhou, passando praticamente a usar o termo "classe média" como sinônimo de "filho da puta". Longe de mim querer negar o direto à livre expressão dos célebres profissionais da imprensa, mas não venham querer que eu banque o meu próprio esculacho, né?

É simples, meus caros: o jornal escreveu que vocês são culpados pela miséria do país? Escreveu que vocês são uns egoístas que não toleram ver os pobres tendo uma chance na vida? Escreveu que a vida de seus filhos ou amigos vale menos que a dos seus companheiros de viagem?

Cancelem a maldita assinatura!

Ser chamado de filho da puta já é desagradável, mas pagar para isso já é otarice demais!