11 dezembro 2006

Café-com-leite

(Esse post baseia-se apenas na impressão que tive ao ler algumas críticas americanas de alguns filmes brasileiros)

Se eu fosse cineasta brasileiro eu iria ficar muito p-da-vida com o tratamento que a crítica do primeiro mundo trata os filmes brazucas: é como se eles baixassem a barra para que nós, coitadinhos, pudéssemos pulá-la.

Algo tipo: "Tadinho. Até que para um cineasta de terceiro-mundo o filme não está nada mau."

Ou, exagerando: "Olha que bonitinho: o selvagem sabe fazer filminho."

No meu tempo de moleque a gente chamava isso de café-com-leite: pirralhos que entravam na brincadeira para fazer número mas dos quais não podíamos exigir muito.