Se pensarmos friamente no assunto, este foi o pior modelo possível para os fãs dos Rolling Stones. Pelo fato de o show ser de graça, atraiu gente que jamais pagaria para assistí-los (sempre vale a famosa máxima "de graça até ônibus errado" ou "de graça até injeção na testa"), tumultuando o evento. Os locais mais tranquilos foram distruibuídos de forma política, para convidados, celebridades, etc. que provavelmente nem apreciam tanto a banda assim. Ao fã restaram duas alternativas: (A) ver o show de casa, o que é pretty lame; (B) encarar o inferno em que se transformou Copacabana antes, durante e depois do show. Resultado: conheço muita gente que gosta da banda e não foi por causa do tumulto e outros que foram e voltaram pra casa após poucos minutos com medo da confusão.
Por outro lado, o show do U2 seguiu o modelo consagrado desde sempre: mercado. Quem gosta paga e vai. Quem gosta, mas não tanto, vê pela TV e quem não gosta simplesmente ignora.