05 fevereiro 2006

Domingão do Claudão

Esta é para você, caro leitor, se divertir nesta manhã de Domingo:

"Quem mais precisa do estado, das leis, da garantia de direitos, de proteção social e jurídica são os mais pobres - isto é, a imensa maioria da população brasileira."

Claro, claro. Isso comprova-se pela espetacular qualidade de vida que os gigantescos Estados da maioria dos países da América Latina proporcionam à sua população, especificamente aos mais pobres.


Essa é boa! Essa é boa!

"Quem ganha com governos fracos, com política desmoralizada, com estados retraídos, com 'governantes mínimos'? Quem tem ganhado sempre e tem produzido e reproduzido o Brasil como o país mais injusto do mundo, um dos mais violentos do mundo, um dos países em que as pessoas estão mais desprotegidas - de cobertura de educação e saúde, de aposentadoria, de saneamento básico, de segurança, de cultura, de lazer, de transporte."

Cheio de razão. Não podemos deixar esses adeptos do pensamento único (sic, mil vezes sic) tirar da população brasileira o fantástico poder aquisitivo das camadas mais pobres, a segurança de fazer inveja ao FBI, o sistema de saúde pública mais sofisticado e abrangente do mundo, a educação de fazer inveja ao mais desenvolvido dos países, as polpudas aposentadorias do INSS, uma rede de tratamento de esgoto que cobre cada canto desse país, a produção cultural farta e erudita e nossa invejada rede de transportes públicos.

Não podemos perder isso!

Eu concordo com o Emir: isso tudo ainda é pouco. Nosa meta é a perfeição e 40% do PIB não basta. Precisamos de um Estado mais presente, que consuma uns 60 a 70%. Não podemos dar moleza para o pensamento único (sic, um milhão de vezes sic).