Após um recesso intelectual, retomei a leitura do livro A Queda dos Mitos Econômicos. Apesar de agradável em alguns momentos, confesso que o livro não acrescentou muita coisa. Em certas horas parecia que se tratava de um livro escrito a quatro mãos, dados alguns pontos de vista conflitantes, ao meu ver.
Para se ter uma idéia, em um trecho ele fala como os Estados modernos tendem a ser inchados pois os governantes usam seu poder coercitivo em benefício próprio. Num outro trecho ele afirma que a solução para os problemas do mundo seria um Estado Universal! Ora, se a coisa já está ruim em escala nacional, imagine em escala planetária!
Numa outra parte ele comenta sobre a corrupção e ineficiência do Estado brasileiro. Mais tarde, critica os países desenvolvidos por darem pouca ajuda aos países em desenvolvimento como Brasil. Ora, é justo um país tributar seus cidadãos para enviar dinheiro para Estados corruptos?
Um bom momento foi a crítica à Constituição "Cidadã" de 1988.
Apesar de ele afirmar várias vezes no livro que a riqueza é gerada pela inciativa privada, em alguns momentos me pareceu que ele preferiria que aquela fosse gerada pelo Estado. Mas é apenas impressão.