Um amigo antigo de Lula conta que em poucos episódios o viu tão abatido. Diz que ele repetia um bordão nos dias posteriores à tragédia. "Nada do que a gente fizer vai resolver o principal: devolver a vida a essas pessoas".
De acordo com esse amigo, Lula lida mal com a morte. Dois episódios contribuiriam para isso. No ano de 1971, a primeira mulher, Maria de Lourdes, grávida de sete meses, chegou ao hospital com hepatite. Suposta negligência no atendimento resultou na morte dela e do bebê. Quando a mãe de Lula morreu, em 1980, ele estava preso devido a greve no ABC. Foi liberado pelo então delegado Romeu Tuma, hoje senador pelo DEM de São Paulo, para acompanhar o velório e o enterro. Depois, retornou ao Dops, órgão de repressão política da ditadura militar.
A tragédia da Airbus da TAM e a lembrança das mortes da primeira mulher e da mãe teriam deixado o presidente algo paralisado em alguns momentos.
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Nessa até mesmo o Lula deve ter reclamado:
- Pô, Kennedy! Vai com calma que assim você machuca meu saco...
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E pensar que, pela lógica do Estadão, essa figura tem mais credibilidade, por exemplo, que o meu xará!