Tá, isso não é nenhuma novidade. Agora a pesquisa da Consultoria Ernst & Young que o Globo usou para ilustrar seu ponto de vista tem uma metodologia, na minha leiga opinião, totalmente descabida:
"Por isso, a Ernst Young fez uma simulação considerando um contribuinte brasileiro fictício, com renda anual de R$ 69 mil. Esse valor foi convertido pelo dólar e depois pela moeda dos outros 12 países, para criar personagens com padrão de vida semelhante nos demais locais."
O parágrafo acima dá a entender que eles usarão o purchasing power parity ou algo parecido para comparar as alíquotas, mas não é bem assim:
"Nos Estados Unidos e na França existem alíquotas até mais altas do que a máxima brasileira. Na França, chega a 48,09%. Mas a faixa de renda pesquisada, de R$ 69 mil, ou cerca de US$ 30 mil, nem é tributada."
Acho que não é preciso ser um baita economista para perceber as distorções que esse método gera. Basta usar um pouquinho a cabeça.