Percebe-se, por outro lado, a necessidade de que a produção da riqueza e sua distribuição seja fundamentada em valores mais sociais do que sobre o imperativo da eficiência e do lucro. Nasce então a idéia de criar um banco novo, com uma filosofia nova; um banco que seja um ponto de encontro entre os poupadores que partilham a responsabilidade social do próprio dinheiro em relação às realidades socioeconômicas, e que acreditam ser possível lutar pela realização do bem comum.
Relutei mas prossegui...
Na prática, a poupança e os juros conseqüentes, confiados aos bancos, salvo o direito do poupador, devem ser transferidos a pessoas ou entidades que precisam para desenvolver projetos de atividades econômicas e serviços sociais A poupança, portanto, torna-se ética, porque sua aplicação contribui para criar premissas que construirão um futuro digno para pessoas até então excluídas do sistema capitalista.
Aí eu não aguentei.