Caríssimos, este plebeu sai de férias e só retorna no princípio de novembro, com mais quatro anos de Lula e sua turma. Infelizmente não verei o debate da "Grobo" - assim como não vi nenhum dos outros - e também não participarei da Festa da Democracia.
Sugiro que maneirem na empolgação e não façam como nosso presidente: beber e dirigir.
Fui!
24 outubro 2006
23 outubro 2006
Festa da democracia
E a agonia da liberdade de expressão.
Nós podemos fazer conta que temos uma das maiores democracias do mundo e tudo mais, mas são fatos como esse que demonstram que ainda temos uma longa jornada pela frente até alcançarmos um status de sociedade verdadeiramente democrática e livre.
BRASÍLIA - O ministro Marcelo Ribeiro, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), considerou ofensivos os adesivos que estampam uma foto da mão esquerda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem apenas quatro dedos, e proibiu a distribuição do material. No adesivo, a mão está inserida em um círculo vermelho cortado por um traço diagonal, numa alusão aos sinais de trânsito de proibição.
A decisão foi tomada em caráter liminar, no julgamento de uma ação ajuizada pela líder do PT no Senado, Ideli Salvati (SC). Marcelo Ribeiro também recomendou à Polícia Federal a abertura de inquérito para identificar a autoria do material.
Nós podemos fazer conta que temos uma das maiores democracias do mundo e tudo mais, mas são fatos como esse que demonstram que ainda temos uma longa jornada pela frente até alcançarmos um status de sociedade verdadeiramente democrática e livre.
Liberdade de expressão
Apesar de não ser católico, não me empolgam muito as coisas que Janer Cristaldo escreve sobre religião. Mas concordo plenamente com ele no que diz respeito aos pedidos para que seus textos sejam suprimidos do MSM.
Anti-americanismo
Meu xará indicou este link com um texto muito interessante sobre anti-americanismo onde o autor faz uma análise das diversas facetas do anti-americanismo no mundo.
Tenho apenas um pequeno comentário:
Não sei se estava fora do escopo do texto ou se escapou mesmo, mas o autor não levanta a questão do anti-americanismo ser alimentado por um - ou mais - dos grupos que ele descreve ou ainda a associação de anti-americanos de grupos distintos visando a um objetivo comum: desmoralizar os Estados Unidos.
Ele faz uma boa introdução diferenciando opinião de bias (viés) mas não aborda o fato de este último poder ser cultivado por um ou mais dos grupos anti-americanos.
Cabem algumas considerações:
Não dá para analisar opinião pública, principalmente em países de terceiro mundo, onde as notícias e editoriais praticamente repetem o que é escrito pela mídia pró-Democrata (New York Times e Washington Post, principalmente). Para piorar as coisas, exatamente nestes países que os grupos definidos como anti-americanos radicais - de ideologia marxista - mais abundam.
O texto está bom para identificar os diversos grupos anti-americanos. Entretando ele deixa de lado dois fatores relevantes:
1 - A manipulação da opinião pública. Um belo exemplo dessa manipulação é o fato de Bill Clinton ser visto como um hábil negociador pacifista e George W. Bush ser visto como o senhor da guerra, quando ambos atacaram o Iraque usando exatamente os mesmos pretextos. Outro exemplo é o fato de qualquer cascudo dado num terrorista ser denunciado aos quatro cantos do mundo enquanto as barbaridades cometidas por Putin são noticiadas de modo burocrático. Façam um exercício de imaginação sobre o que aconteceria na mídia mundial se Michael Moore aparecesse assassinado como apareceu a jornalista opositora do governos russo.
2 - A cooperação entre os diversos grupos anti-americanos que, ora colaboram uns com os outros nos ataques aos Estados Unidos, ora se omitem diante de atos condenáveis de seus "colegas" e também se calam quando atitudes americanas deveriam ser apoiadas. Creio que um claro exemplo dessa cooperação é a cumplicidade entre os liberals americanos e os radicais islâmicos que, se deixados trancados numa sala, atacariam aos outros.
Tenho apenas um pequeno comentário:
Não sei se estava fora do escopo do texto ou se escapou mesmo, mas o autor não levanta a questão do anti-americanismo ser alimentado por um - ou mais - dos grupos que ele descreve ou ainda a associação de anti-americanos de grupos distintos visando a um objetivo comum: desmoralizar os Estados Unidos.
Ele faz uma boa introdução diferenciando opinião de bias (viés) mas não aborda o fato de este último poder ser cultivado por um ou mais dos grupos anti-americanos.
Cabem algumas considerações:
Não dá para analisar opinião pública, principalmente em países de terceiro mundo, onde as notícias e editoriais praticamente repetem o que é escrito pela mídia pró-Democrata (New York Times e Washington Post, principalmente). Para piorar as coisas, exatamente nestes países que os grupos definidos como anti-americanos radicais - de ideologia marxista - mais abundam.
O texto está bom para identificar os diversos grupos anti-americanos. Entretando ele deixa de lado dois fatores relevantes:
1 - A manipulação da opinião pública. Um belo exemplo dessa manipulação é o fato de Bill Clinton ser visto como um hábil negociador pacifista e George W. Bush ser visto como o senhor da guerra, quando ambos atacaram o Iraque usando exatamente os mesmos pretextos. Outro exemplo é o fato de qualquer cascudo dado num terrorista ser denunciado aos quatro cantos do mundo enquanto as barbaridades cometidas por Putin são noticiadas de modo burocrático. Façam um exercício de imaginação sobre o que aconteceria na mídia mundial se Michael Moore aparecesse assassinado como apareceu a jornalista opositora do governos russo.
2 - A cooperação entre os diversos grupos anti-americanos que, ora colaboram uns com os outros nos ataques aos Estados Unidos, ora se omitem diante de atos condenáveis de seus "colegas" e também se calam quando atitudes americanas deveriam ser apoiadas. Creio que um claro exemplo dessa cooperação é a cumplicidade entre os liberals americanos e os radicais islâmicos que, se deixados trancados numa sala, atacariam aos outros.
22 outubro 2006
Jogo democrático
Vamos deixar de lado o fato de que, a rigor, deputado não é para fazer trabalho social e analisar esta notícia:
Deputados que não se reelegeram fecham centros sociais
Pelo que percebi da notícia, a idéia é mostrar indignação pelo fato de os deputados interromperem a prestação de serviços por não terem sido reeleitos, mas um deles tem um bom argumento:
Pela cronologia da coisa, o tal deputado "atendia a mais de 16 mil pessoas na Baixada Fluminense e na Zona Oeste do Rio" DEPOIS de eleito, ou seja, mesmo após o objetivo alcançado - a eleição - ele continuou prestando atendimento à população (ou começou a fazer). Dentro do panorama atual, pelo menos algum retorno as pessoas daquela comunidade estavam tendo, pelo menos.
E o que elas fazem? Não reelegem o tal deputado!
Nunca achei que fosse falar isso em minha vida mas estou de pleno acordo com tal deputado. Se a população não consegue defender seus interesses mais imediatos não será ele que terá que manter o centro com seu próprio dinheiro.
O brasileiro precisa aprender a jogar o jogo da democracia. Democracia não é o meio de alcançar a felicidade eterna. Democracia é um meio de disputa do poder político que é jogado por diversos grupos de interesses distintos e muitas vezes conflitantes.
Já está na hora do brasileiro, seja carente ou não, aprender a defender seus interesses.
Deputados que não se reelegeram fecham centros sociais
Pelo que percebi da notícia, a idéia é mostrar indignação pelo fato de os deputados interromperem a prestação de serviços por não terem sido reeleitos, mas um deles tem um bom argumento:
- Vou fechar tudo, porque bancava com o que ganhava como deputado. Eu fiz um trabalho social bacana, mas o povo escolheu assim. Da próxima vez, eu vou fazer campanha dando festas.
Pela cronologia da coisa, o tal deputado "atendia a mais de 16 mil pessoas na Baixada Fluminense e na Zona Oeste do Rio" DEPOIS de eleito, ou seja, mesmo após o objetivo alcançado - a eleição - ele continuou prestando atendimento à população (ou começou a fazer). Dentro do panorama atual, pelo menos algum retorno as pessoas daquela comunidade estavam tendo, pelo menos.
E o que elas fazem? Não reelegem o tal deputado!
Nunca achei que fosse falar isso em minha vida mas estou de pleno acordo com tal deputado. Se a população não consegue defender seus interesses mais imediatos não será ele que terá que manter o centro com seu próprio dinheiro.
O brasileiro precisa aprender a jogar o jogo da democracia. Democracia não é o meio de alcançar a felicidade eterna. Democracia é um meio de disputa do poder político que é jogado por diversos grupos de interesses distintos e muitas vezes conflitantes.
Já está na hora do brasileiro, seja carente ou não, aprender a defender seus interesses.
Ganhar dinheiro não é pecado!
Ainda ontem estávamos eu e minha esposa comentando como, para nós brasileiros, ganhar dinheiro - principalmente muito dinheiro - tem uma conotação pejorativa.
O comentário se deu devido a um programa de TV americano onde uma família é escolhida para ter sua casa completamente reformada.
Neste programa, várias empresas de produtos para o lar (principalmente a Sears) fornecem móveis, eletrodomésticos, computadores, etc. obviamente com suas logomarcas aparecendo sempre que possível.
Minha esposa, ao comentar sobre o programa com uma colega de academia, ouviu algo do tipo:
"Ah, mas eles ganham muito dinheiro com isso!"
Como se o fato de a Sears, os demais fornecedores e os produtores do programa ganharem muito dinheiro com o programa anulasse o bem que eles fazem para as famílias escolhidas.
Lembrei dessa conversa depois de ler este texto do Stphen Kanitz indicado pelo blog Resistência.
Concordo plenamente com a idéia central desse texto: temos, como condição para crescermos, que abandonar essa idéia ridícula de que o lucro e a riqueza são coisas ruins.
O comentário se deu devido a um programa de TV americano onde uma família é escolhida para ter sua casa completamente reformada.
Neste programa, várias empresas de produtos para o lar (principalmente a Sears) fornecem móveis, eletrodomésticos, computadores, etc. obviamente com suas logomarcas aparecendo sempre que possível.
Minha esposa, ao comentar sobre o programa com uma colega de academia, ouviu algo do tipo:
"Ah, mas eles ganham muito dinheiro com isso!"
Como se o fato de a Sears, os demais fornecedores e os produtores do programa ganharem muito dinheiro com o programa anulasse o bem que eles fazem para as famílias escolhidas.
Lembrei dessa conversa depois de ler este texto do Stphen Kanitz indicado pelo blog Resistência.
Somos essa sociedade atrasada porque, entre nós, cobrar caro, ganhar mais do que os outros é malvisto pelos nossos intelectuais, políticos, líderes religiosos e professores de sociologia. O paradigma de sucesso deles é cobrar pouco. Melhor ainda seria não cobrar, oferecendo de graça ensino, saúde, segurança, cultura, aposentadorias, remédios, comida, dinheiro, enfim. De graça, o povo não tem como reclamar dos péssimos serviços, os alunos desses professores não têm como criticar as péssimas aulas. “De cavalo dado não se olham os dentes.” Se alguma coisa a história nos ensina é que o “tudo grátis” traz consigo a queda da qualidade dos serviços públicos, a desvalorização do serviço, o desprezo pelo povo nas filas, a exclusão social, a corrupção e a desmoralização de todos os envolvidos.
Concordo plenamente com a idéia central desse texto: temos, como condição para crescermos, que abandonar essa idéia ridícula de que o lucro e a riqueza são coisas ruins.
Os bem-intencionados
É, eu sei que parece incoerente mas política não se discute. Isso se você quiser manter suas amizades. O bom e velho "concordar em discordar" ficou para trás há tempos e, dependendo do engajamento do seu amigo, é melhor limitar as conversas às futilidades do dia a dia.
Perdi a conta de quantas vezes em mesas de bares e festas eu tive que me calar diante de argumentos sem o menor fundamento (a não ser o velho "eu sou de esquerda, logo quero o bem dos pobres") seja econômico, político ou filosófico. Mantinha aquele sorriso amarelo suficiente para deixar claro que não concordava muito com o que era afirmado. E só.
Confesso que, por um período, fiquei estimulado pelo debate. Mas, pouco a pouco, fui notando que a coisa estava saindo do foro político, econômico, etc. e entrando no pessoal. Quando você afirma que o socialismo é economicamente inviável para um socialista a coisa soa praticamente como um ataque pessoal.
Acontece que muitos adeptos - ou simpatizantes - do socialismo que eu conheço são realmente boas pessoas que, movidos por um desejo intenso de ver as coisas mudarem, mas sem saberem exatamente como fazer isso, acabam se entregando de corpo e alma à única "solução" que nos foi ensinada na escola e nas universidades: o socialismo.
Curiosamente, quanto mais cedo o sujeito se tornou um engajado, mais submerso nas águas socialistas ele está, porque começou a ouvir essas bobagens quando ainda não tinha maturidade suficiente para, pelo menos, refutar os absurdos maiores. Alguns pontos requerem mesmo um conhecimento maior de economia, história (para saber que adotou e falhou e quem não adotou e se deu bem), etc. Mas muito da base do socialismo você descarta apenas pela lógica simples e por observação.
Quando você é jovem, buscando sua identidade, sem responsabilidade por nada, vendo bens de consumo aparecerem na sua frente como que por encanto, você, quando é uma pessoa minimamente decente, tende a ser perguntar: por que os outros também não podem ter isso?
Neste momento é que seu professorzinho, a mídia e tudo ao seu redor oferecem a resposta mais fácil: porque os outros são explorados e você é um privilegiado. O sentimento de indignação é natural diante de tamanha injustiça. Neste momento você é presa fácil para o socialismo.
Curiosamente, os amigos que foram - junto comigo - "alienadaos" quando jovens são justamente aqueles que possuem hoje aquele bom senso, aquele ceticismo saudável, para escapar dessa armadilha tosca. Por mero "acidente" nos livramos dela: durante a fase de doutrinação estávamos mais interessados em garotas, festas, praia, enfim, qualquer coisa menos política!
Infelizmente, boas intenções não bastam. Por mais bem-intencionadas que estas pessoas sejam elas são também responsáveis pela perpetuação de um modelo que, em pleno século XXI, mantém milhões de pessoas flertando com a miséria. Votar cegamente em políticos como Lula, Cristóvam Buarque ou Heloísa Helena pelo simples fato deles serem de esquerda não torna esses bem-intencionados superiores a um eleitor do Paulo Maluf ou do Antônio Carlos Magalhães. O máximo que isso faz é com que durmam com a consciência tranquila.
No passado, desconher os modelos que fizeram vários países emergirem da pobreza e desconhecer o resultado do socialismo onde ele foi implantado era até compreensível devido ao bloqueio de informações que havia. Hoje, com acesso à informação proporcionado pela Internet, isso é inadmissível.
Perdi a conta de quantas vezes em mesas de bares e festas eu tive que me calar diante de argumentos sem o menor fundamento (a não ser o velho "eu sou de esquerda, logo quero o bem dos pobres") seja econômico, político ou filosófico. Mantinha aquele sorriso amarelo suficiente para deixar claro que não concordava muito com o que era afirmado. E só.
Confesso que, por um período, fiquei estimulado pelo debate. Mas, pouco a pouco, fui notando que a coisa estava saindo do foro político, econômico, etc. e entrando no pessoal. Quando você afirma que o socialismo é economicamente inviável para um socialista a coisa soa praticamente como um ataque pessoal.
Acontece que muitos adeptos - ou simpatizantes - do socialismo que eu conheço são realmente boas pessoas que, movidos por um desejo intenso de ver as coisas mudarem, mas sem saberem exatamente como fazer isso, acabam se entregando de corpo e alma à única "solução" que nos foi ensinada na escola e nas universidades: o socialismo.
Curiosamente, quanto mais cedo o sujeito se tornou um engajado, mais submerso nas águas socialistas ele está, porque começou a ouvir essas bobagens quando ainda não tinha maturidade suficiente para, pelo menos, refutar os absurdos maiores. Alguns pontos requerem mesmo um conhecimento maior de economia, história (para saber que adotou e falhou e quem não adotou e se deu bem), etc. Mas muito da base do socialismo você descarta apenas pela lógica simples e por observação.
Quando você é jovem, buscando sua identidade, sem responsabilidade por nada, vendo bens de consumo aparecerem na sua frente como que por encanto, você, quando é uma pessoa minimamente decente, tende a ser perguntar: por que os outros também não podem ter isso?
Neste momento é que seu professorzinho, a mídia e tudo ao seu redor oferecem a resposta mais fácil: porque os outros são explorados e você é um privilegiado. O sentimento de indignação é natural diante de tamanha injustiça. Neste momento você é presa fácil para o socialismo.
Curiosamente, os amigos que foram - junto comigo - "alienadaos" quando jovens são justamente aqueles que possuem hoje aquele bom senso, aquele ceticismo saudável, para escapar dessa armadilha tosca. Por mero "acidente" nos livramos dela: durante a fase de doutrinação estávamos mais interessados em garotas, festas, praia, enfim, qualquer coisa menos política!
Infelizmente, boas intenções não bastam. Por mais bem-intencionadas que estas pessoas sejam elas são também responsáveis pela perpetuação de um modelo que, em pleno século XXI, mantém milhões de pessoas flertando com a miséria. Votar cegamente em políticos como Lula, Cristóvam Buarque ou Heloísa Helena pelo simples fato deles serem de esquerda não torna esses bem-intencionados superiores a um eleitor do Paulo Maluf ou do Antônio Carlos Magalhães. O máximo que isso faz é com que durmam com a consciência tranquila.
No passado, desconher os modelos que fizeram vários países emergirem da pobreza e desconhecer o resultado do socialismo onde ele foi implantado era até compreensível devido ao bloqueio de informações que havia. Hoje, com acesso à informação proporcionado pela Internet, isso é inadmissível.
Vale uma lida
É tão raro ler alguma coisa nos jornais de hoje que fuja do template politicamente correto que vale dar uma no artigo do João Luiz Mauad publicado hoje no Globo na seção de opinião.
Brincando com fogo
Incra apóia líder do MST em briga com Judiciário
RECIFE - A superintendente do Incra no Recife, Maria de Oliveira, pregou na quinta-feira uma reforma do Judiciário e uma ação radical do governo federal e do Estado com objetivo de fazer reforma agrária na zona da mata pernambucana, área tomada pela plantação da cana-de-açúcar.
As afirmações foram feitas em entrevista que Maria de Oliveira concedeu para comemorar a revogação da prisão preventiva do coordenador nacional do MST Jaime Amorim, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na sede do Incra, ao lado de Amorim e dirigentes estaduais do MST, ela compartilhou a avaliação do movimento de que a Justiça persegue os movimentos sociais de luta pela terra.
´Não há lucro para o governo nem para a sociedade com a prisão de pessoas que estão trabalhando e resgatando o País´, afirmou. ´Esse processo de perseguição é visivelmente contra os trabalhadores rurais organizados no País.´
21 outubro 2006
A caminho do Pan
Torcida e equipe sofrem arrastões em Interlagos
De acordo com a rádio Jovem Pan, torcedores e até mesmo integrantes das equipes de Fórmula 1 não escaparam dos bandidos que se aproveitam da morosidade do trânsito para realizar assaltos.
Os principais alvos são os torcedores estrangeiros e os carros oficiais das escuderias, que possuem logo e propaganda oficial do GP, facilitando a identificação pelos ladrões.
Ainda segundo a rádio, na sexta-feira, as principais vítimas foram integrantes da equipe de apoio da Toyota, que foram assaltados quando deixavam o autódromo de Interlagos.
Futilidades II
Qual o pré-requisito que você exigiria de um profissional que escreve em um caderno de cultura? Pelo menos uma cultura geral acima da média, certo? Errado!
Estava eu "folheando" o Segundo Caderno do Globo hoje - coisa que faço com uma raridade espantosa e agora me lembro o porquê - e me chamou a atenção uma reportagem sobre um musical infantil que está sendo exibido pelo canal Disney Channel.
Na matéria, a jornalista usa - ainda! - a qualificação "tipicamente americano" em valores que, até onde eu sabia, são universais: perseverança, amor, perdão, confiança, etc. Talvez, sim, exaltar tais valores seja tipicamente americano e desprezá-los seja tipicamente brasileiro, o que explicaria muito da atual situação de cada país.
Todos esses elementos aparecem no filme, mas a jornalista é incapaz de descobrir porque o filme faz tanto sucesso entre as crianças, justamente aqueles que ainda não foram contaminados pela podridão cultural que gerou jornalistas de cadernos de cultura. Para ela, uma das causas possíveis do sucesso do filme seria - claro! - a colonização.
Alguém pode dar corda no nosso relógio cultural, por favor? O mundo está andando e nós estamos parados em algum lugar do passado.
Mas se para a jornalista a causa do sucesso é insodável, isso não ocorre para todos:
Claro, temos também o elemento lúdico: danças bem coreografadas, figurinos bem elaborados e músicas bem aranjadas:
Quem diria que as crianças, essas colonizadinhas, iriam gostar de filmes bem feitos e que passam mensagens positivas? Temos que fazer algo a respeito!
Estava eu "folheando" o Segundo Caderno do Globo hoje - coisa que faço com uma raridade espantosa e agora me lembro o porquê - e me chamou a atenção uma reportagem sobre um musical infantil que está sendo exibido pelo canal Disney Channel.
Na matéria, a jornalista usa - ainda! - a qualificação "tipicamente americano" em valores que, até onde eu sabia, são universais: perseverança, amor, perdão, confiança, etc. Talvez, sim, exaltar tais valores seja tipicamente americano e desprezá-los seja tipicamente brasileiro, o que explicaria muito da atual situação de cada país.
Todos esses elementos aparecem no filme, mas a jornalista é incapaz de descobrir porque o filme faz tanto sucesso entre as crianças, justamente aqueles que ainda não foram contaminados pela podridão cultural que gerou jornalistas de cadernos de cultura. Para ela, uma das causas possíveis do sucesso do filme seria - claro! - a colonização.
Alguém pode dar corda no nosso relógio cultural, por favor? O mundo está andando e nós estamos parados em algum lugar do passado.
Mas se para a jornalista a causa do sucesso é insodável, isso não ocorre para todos:
- Já vi o filme um monte de vezes! Ele tem uma dica legal no final: a de que cada um tem que proteger e confiar no outro.
Claro, temos também o elemento lúdico: danças bem coreografadas, figurinos bem elaborados e músicas bem aranjadas:
- As músicas são muito legais. Eu também gosto da Sharpay porque ela é bonita e da Gabriella porque ela canta bem.
Quem diria que as crianças, essas colonizadinhas, iriam gostar de filmes bem feitos e que passam mensagens positivas? Temos que fazer algo a respeito!
20 outubro 2006
Free speech
A gente fica aqui preso nesse mundinho xexelento de tucanos versus petralhas e perde toda a diversão.
Esquisito
Terei que pagar se ficar comprovado crime eleitoral
Quando somos acusados de algum crime que não cometemos, geralmente alegamos inocência. Nesta intrigante frase, porém, não parece haver uma alegação de inocência mas sim um desafio a quem acusa para que se encontre alguma prova. Ora bolas, é impossível haver comprovação de culpa se o acusado é inocente.
A frase soou mais como uma torcida para que não se encontre algo que de fato existe.
Estranho...
Quando somos acusados de algum crime que não cometemos, geralmente alegamos inocência. Nesta intrigante frase, porém, não parece haver uma alegação de inocência mas sim um desafio a quem acusa para que se encontre alguma prova. Ora bolas, é impossível haver comprovação de culpa se o acusado é inocente.
A frase soou mais como uma torcida para que não se encontre algo que de fato existe.
Estranho...
A convicção da ignorância
Por mais acostumado que eu esteja a opiniões como esta, não consigo deixar de ficar um pouco surpreso com o modo seguro e determinado com que as pessoas falam as mais espetaculares asneiras.
O mais incrível é que ele provavelmente seria incapaz de citar um exemplo sequer de país desenvolvido que tenha adotado a política econômica que ele acredita ser tão moderna.
Impressionante! É memso uma questão de fé, que faz o indivíduo crer nas coisas mais absurdas a despeito da realidade que o cerca.
O mais incrível é que ele provavelmente seria incapaz de citar um exemplo sequer de país desenvolvido que tenha adotado a política econômica que ele acredita ser tão moderna.
Impressionante! É memso uma questão de fé, que faz o indivíduo crer nas coisas mais absurdas a despeito da realidade que o cerca.
Home of the brave, land of the free
My ass!
Fatos como este mancham a reputação de qualquer civilização (via FYI).
Nelson Rodrigues já tinha falado que os EUA seriam vítimas de sua própria liberdade. Parece que, a cada dia que passa, a previsão do ilustre tricolor se confirma.
Fatos como este mancham a reputação de qualquer civilização (via FYI).
Oct. 19, 2006 — A Virginia judge has dismissed charges today against a young woman who shot herself in order to kill her unborn child in a case that has angered anti-abortion activists.
Nelson Rodrigues já tinha falado que os EUA seriam vítimas de sua própria liberdade. Parece que, a cada dia que passa, a previsão do ilustre tricolor se confirma.
19 outubro 2006
Futilidades
Fico imaginando o que pensam de nós os estrangeiros que, por um motivo ou outro, vêm fixar residência por essas bandas. Se for um psicólogo terá material para escrever verdadeiros tratados. Certamente um desses tratados há de mencionar essa relação de amor e ódio com o grande irmão do norte.
Ao mesmo tempo que comemoramos cada enrascada em que os yankees se metem (a mais recente é o Iraque) também celebramos exultantes quando alguma celebridade americana faz uma média do tipo "adorei seu país, as pessoas são muito simpáticas", quando atletas brasileiros conseguem defender equipes americanas ou quando atores brasileiros conseguem papéis em produções americanas (tão espinafradas por serem ferramentas de dominação imperialista). É motivo de orgulho nacional, noticiado lado a lado com fatos de grande relevância:
- Um asteróide segue rumo à Terra e irá causar a extinção da raça humana. E a seguir, nosso destaque: Rodrigo Santoro estréia no seriado Lost.
Acho que o problema "destepaís" não requer reforma política nem econômica, mas sim um belo e confortável divã.
Ao mesmo tempo que comemoramos cada enrascada em que os yankees se metem (a mais recente é o Iraque) também celebramos exultantes quando alguma celebridade americana faz uma média do tipo "adorei seu país, as pessoas são muito simpáticas", quando atletas brasileiros conseguem defender equipes americanas ou quando atores brasileiros conseguem papéis em produções americanas (tão espinafradas por serem ferramentas de dominação imperialista). É motivo de orgulho nacional, noticiado lado a lado com fatos de grande relevância:
- Um asteróide segue rumo à Terra e irá causar a extinção da raça humana. E a seguir, nosso destaque: Rodrigo Santoro estréia no seriado Lost.
Acho que o problema "destepaís" não requer reforma política nem econômica, mas sim um belo e confortável divã.
Microcrédito
Texto by xará.
De fato, se a proposta for realmente boa do ponto de vista de negócio, a iniciativa privada vai comprar a idéia. Ma se trouxer a ideologia (já ouvi que o microcrédito é prova de que os pobres são melhores credores que os ricos) ou a política para campo a coisa vai virar bagunça nas mãos de políticos e "altruístas" safados.
Há ainda um terceiro problema: e se a política de microcrédito é feita através de instituições públicas? Será que os incentivos para o monitoramento de empréstimos serão os mesmos que teríamos no setor privado? Microcrédito, como diz Sardenberg, não é favor governamental. É dinheiro para gente que deseja correr riscos ou, quase tautologicamente, para empreendedores. Ocorre que se um governo concentra em suas mãos boa parte do microcrédito, poderá estar criando o mesmo problema da dependência que um programa de renda mínima pode criar. Se você deseja que o microcrédito dê resultados sustentáveis, então deve incentivar o setor privado a embarcar nesta proposta. Claro, este incentivo deve deixar claro que falência privada não é sinônimo de socialização de perdas.
De fato, se a proposta for realmente boa do ponto de vista de negócio, a iniciativa privada vai comprar a idéia. Ma se trouxer a ideologia (já ouvi que o microcrédito é prova de que os pobres são melhores credores que os ricos) ou a política para campo a coisa vai virar bagunça nas mãos de políticos e "altruístas" safados.
Duh!
Concorrência cresce e preço dos PCs cai 17%
Será que os fabricantes estão ficando bonzinhos? Um surto de altruísmo? Jesus está voltando?
Nada disso, apenas os bons e velhos conceitos de economia operando sossegados. Imagine agora eles operando sobre os demais bens de consumo.
Imagine... (essa estrofe o John Lennon não fez!)
RIO - Os principais fabricantes de computadores cada vez mais voltam seu foco para os consumidores da classe D, o que tem levado as principais empresas do setor a buscar, além de linhas de financiamento com juros baixos, tecnologias que permitam reduzir ainda mais o preço das máquinas sem afetar as funcionalidades básicas. Segundo reportagem do jornal "Valor Econômico", nos últimos 12 meses, os preços dos PCs registraram queda de 17%, o que contribui para reduzir a ilegalidade e permite que o micro entre definitivamente na lista de compras dos consumidores de renda mais baixa.
Por conta disso, o mercado brasileiro de PCs movimentou 3,6 milhões de unidades só no primeiro semestre, volume 43% superior ao registrado em igual período do ano passado, de acordo com dados da consultoria IT Data citada pelo jornal.
Será que os fabricantes estão ficando bonzinhos? Um surto de altruísmo? Jesus está voltando?
Nada disso, apenas os bons e velhos conceitos de economia operando sossegados. Imagine agora eles operando sobre os demais bens de consumo.
Imagine... (essa estrofe o John Lennon não fez!)
E tome martelada
Justiça-social, igualdade-social, inclusão, neoliberal, distribuição-de-renda, desenvolvimento-sustentável, republicano, democrático, extrema-direita-religiosa, capitalismo-excludente, refém-do-capital, etc. Pensando um pouco mais talvez ainda lembre de mais uma dúzia de palavas.
Nenhum país chega a lugar algum quando todas as questões relevantes são discutidas usando-se apenas um pequeno punhado de expressões ocas e sem nenhum significado real. Palavras são ferramentas para expressar idéias e, por isso, vale lembrar esta célebre frase de Abraham Maslow:
Nenhum país chega a lugar algum quando todas as questões relevantes são discutidas usando-se apenas um pequeno punhado de expressões ocas e sem nenhum significado real. Palavras são ferramentas para expressar idéias e, por isso, vale lembrar esta célebre frase de Abraham Maslow:
If the only tool you have is a hammer, you tend to see every problem as a nail.
Espantoso
Ou não?
Cristaldo se espanta com a idolatria de figuras comunistas do nosso passado. Mas será isso motivo de espanto? Espantoso para mim será no dia em que produções que enaltecem a memória daqueles que queriam ver o Brasil transformado em uma versão ampliada de Cuba forem repudiados pelo público. Aí sim, cairei da cadeira de susto.
É espantoso que, 17 anos após a queda do Muro de Berlim, 15 anos após o desmoronamento da União Soviética, ainda se ergam altares a líderes comunistas. O que só demonstra a indigência mental - para não dizer mau-caráter - dos criadores tupiniquins.
Cristaldo se espanta com a idolatria de figuras comunistas do nosso passado. Mas será isso motivo de espanto? Espantoso para mim será no dia em que produções que enaltecem a memória daqueles que queriam ver o Brasil transformado em uma versão ampliada de Cuba forem repudiados pelo público. Aí sim, cairei da cadeira de susto.
18 outubro 2006
Microcrédito
Confesso que li este texto com uma certa má vontade, por cause deste início:
Relutei mas prossegui...
Aí eu não aguentei.
Percebe-se, por outro lado, a necessidade de que a produção da riqueza e sua distribuição seja fundamentada em valores mais sociais do que sobre o imperativo da eficiência e do lucro. Nasce então a idéia de criar um banco novo, com uma filosofia nova; um banco que seja um ponto de encontro entre os poupadores que partilham a responsabilidade social do próprio dinheiro em relação às realidades socioeconômicas, e que acreditam ser possível lutar pela realização do bem comum.
Relutei mas prossegui...
Na prática, a poupança e os juros conseqüentes, confiados aos bancos, salvo o direito do poupador, devem ser transferidos a pessoas ou entidades que precisam para desenvolver projetos de atividades econômicas e serviços sociais A poupança, portanto, torna-se ética, porque sua aplicação contribui para criar premissas que construirão um futuro digno para pessoas até então excluídas do sistema capitalista.
Aí eu não aguentei.
E tome mais vocação turística
Cada país oferece o que pode
O circo da Fórmula 1 já toma conta da cidade de São Paulo e, mais uma vez, esquenta o clima das noturnas da capital. Os locais, atrativos para muitos turistas que viajam ao País sonhando em conferir a famosa beleza das mulheres brasileiras, já estão prontos para receber um grande número de visitantes.
Essa foi melhor ainda
Aposentada que atirou em ladrão ganha medalha
Iniciativas como essa são válidas pelo simples fato de fazerem os defensores dos direitos humanos, o pessoal do Morra, digo Viva Rio e progressistas em geral morderem a bunda de tanta raiva.
RIO - A Câmara de Vereadores aprovou por unanimidade, nesta terça-feira, a outorga da medalha Pedro Ernesto à aposentada Maria Dora dos Santos Arbex, de 67 anos, que baleou na mão um morador de rua que tentou assaltá-la no sábado retrasado, no Flamengo. A iniciativa foi do vereador Carlos Bolsonaro (PP). A medalha Pedro Ernesto é concedida a pessoas que prestaram bons serviços ao Rio. O gabinete do vereador informou que Maria Dora será convidada a comparecer à Câmara para receber a homenagem.
Iniciativas como essa são válidas pelo simples fato de fazerem os defensores dos direitos humanos, o pessoal do Morra, digo Viva Rio e progressistas em geral morderem a bunda de tanta raiva.
Segundo turno
17 outubro 2006
Falou e disse
Totalmente de acordo com Fiúza neste texto:
Não há caminho melhor para o Brasil que a reeleição de Luiz Inácio da Silva.
Esse é o cenário que está se desenhando, e que na entrevista de Lula ao “Roda viva” ficou ainda mais claro.
Quando um país chega ao ponto de imunizar seu presidente, dando-lhe uma espécie de salvo conduto permanente, para o que der e vier, significa que ali está uma força política inquestionável, quase sacralizada. Em grande medida, não é isso que se procura? Um líder forte, que inspire a reverência alheia?
Pois o Brasil tem o seu, e ele está quase acima do bem e do mal.
Por isso, dia 29 de outubro:
Cartoon
Peço desculpas pelos traços toscos - já fiz isso melhor - mas como não veremos um cartoon assim nos nossos jornais, resolvi eu mesmo fazê-lo.
16 outubro 2006
Fidel II
Está aqui o vídeo da entrevista à qual me referi ontem. Nem a repórter do Globonews pareceu suportar tanta bajulação.
15 outubro 2006
V for vendetta
Adoro ver filmes depois que cessam as baboseiras que envolvem seu lançamento nos cinemas. Este trecho do diálogo entre V e a Dra. Delia é muito boa:
Para bom entendedor pingo e letra.
- Is it wrong to hold on that kind of hope?
- I have not come for what you hoped to do. I've come for what you did.
Para bom entendedor pingo e letra.
Fidel
Inadvertidamente acabei assistindo, no Globonews, a um trecho de uma entrevista com o jornalista Ignácio Ramonet sobre o - para usar um termo seu - presidente cubano Fidel Castro.
Fiquei comovido com a incrível figura humana repleta de qualidades (e cujos defeitos não passam de um exacerbação dessas qualidades) que é Fidel Castro. Fiquei também surpreso ao saber que os mortos devido ao terrorismo dos dissidentes iguala os mortos pelo regime (não entendi bem esta linha de raciocínio, mas vá lá).
Tenho que rever meus conceitos...
Dia 16 o vídeo estará disponível para visualização.
Fiquei comovido com a incrível figura humana repleta de qualidades (e cujos defeitos não passam de um exacerbação dessas qualidades) que é Fidel Castro. Fiquei também surpreso ao saber que os mortos devido ao terrorismo dos dissidentes iguala os mortos pelo regime (não entendi bem esta linha de raciocínio, mas vá lá).
Tenho que rever meus conceitos...
Dia 16 o vídeo estará disponível para visualização.
13 outubro 2006
A regra que nunca falha
Minha regrinha "diga-me quem elogiou e eu determino o caráter do elogiado" parece nunca falhar. O banqueiro ganhador do prêmio Nobel da Paz pelo seu programa de micro-crédito recebeu elogios do casal Clinton e da ONU. Só isso já foi suficiente para acender tudo que é luz de alerta. Pra fechar com chave de ouro, uma reportagem hoje no Globonews diz que ele provou como o pobre paga suas dívidas melhor que os ricos ou a classe média. Veredito?
Guilt!
Dei uma pesquisada básica atrás de fatos e não de opiniões. Bem, alguns fatos são intrigantes:
E mais:
Guilt!
Dei uma pesquisada básica atrás de fatos e não de opiniões. Bem, alguns fatos são intrigantes:
It turns out, however, there's more to Yunus's banking scheme than meets the eye. Grameen is not a bank at all. Deposits from individuals and firms account for a mere 3% of its assets. The bank actually functions as a conduit for huge grants from governments and international agencies. That aid is then used as the basis of a credit pyramiding scheme that not only provides micro-loans but also funds a creepy form of feminist social engineering that wars against children and marriage.
Contrary to legend, Yunus wasn't an independent entrepreneur when he started his bank. He used his personal wealth and high-level connections to arrange special privileges and millions in subsidies. Before the Grameen Bank lent one Taka, he had government backing for fully 60% of its operations.
The UN International Fund for Agricultural Development provided Grameen with its first major loan of $3.4 million. That Fund has consistently pumped money in ever since. In addition, Grameen receives grants and subsidized loans from the governments of Norway, Sweden, Canada, Germany, and even the Ford Foundation in the U.S., not to mention the IMF and World Bank.
If the funds aren't given as gifts to Grameen, they are lent at below-market rates, usually 2%. Grameen Bank then deposits that money in fixed-term and short-term accounts in commercial banks that pay higher rates. Grameen makes a killing by pocketing the difference.
The bank says this is merely arbitrage, but if private citizens did this with government funds, it would be called graft. These ill-gotten profits are then used to pay 12,000 staffers and subsidize the loan operations that everyone claims work so well.
Grameen charges its customers 20% interest, below the market in a country with high inflation and virtually no savings. At this rate, the reinvestment scheme subsidizes its loans by 39%. The bank is forever forecasting future profits. Somehow that day never arrives--which doesn't mean that its managers and top employees are doing charity work.
The 98% repayment figure does not reflect the behavior of actual individual borrowers. Grameen relies on the "peer group" method of repayment. Borrowers are lumped into cells of five. Any future loans--which offer 80% more money than the first one--depend on repayment by the entire cell.
If one person doesn't pay, others in the cell "lean" on them to fork over the cash, or pay it themselves. The person in the cell who wants another loan has the incentive to get all the money one way or another. In this way, Grameen does get paid. But the 98% repayment rate records final payments grouped by cells, and only on first-time loans.
The bank claims the system is "self policing." But observers note that its employees (many of them Western ne'er-do-wells in search of foreign utopias) engage in weekly, door-to-door monitoring of all borrowers. Even then, the payback rate for second-time borrowers is much lower.
E mais:
All this suggests the Grameen Bank is more of a cult than a financial institution. But let's consider its financial claims more carefully. It claims to be privately owned. But that's because borrowers are forced to buy at least one share in the bank. Currently about 88% of the bank's ownership is spread between 1.5 million borrowers, while the government still owns the other 12%. Borrowers cannot sell the shares they "own," however, and each borrower also pays a 5% "contribution" to a "cell group fund," plus 1% to a savings fund that pays no interest.
So let's say you're a borrower in Bangladesh. You, along with the four others in your credit cell, are approved for a loan of $75. After all mandatory payments are extracted, you end up with $69.50 in hand, which you must spend immediately, and an obligation to pay $90 to Grameen in one year. If all other members of the cell default, your liability zooms to $450. To make sure that doesn't happen, you have to spy on the other members (or worse) and tolerate being spied upon (or worse). You own one stock in Grameen Bank, but you can't sell it and neither does it earn dividends.
Li e não gostei
Li um livro de Amartya Sen (Sobre ética e economia, fininho e custou 45 pratas!!!) e não gostei. Muitas das afirmações no livro eram sem base nenhuma que não a ideológica (não me incomoda um livro que queira expor uma ideologia mas sim um que queria lhe dar ares científicos). Pareciam versões daquela piada do português e do aquário.
Depois dessa risquei o ganhador do Nobel da minha lista. Economia para mim é um hobby e não posso me dar o luxo de gastar dinheiro no que eu considero porcaria.
Gene Epstein também não gosta dele:
Depois dessa risquei o ganhador do Nobel da minha lista. Economia para mim é um hobby e não posso me dar o luxo de gastar dinheiro no que eu considero porcaria.
Gene Epstein também não gosta dele:
At the beginning of his 1981 journal article, "Ingredients of Famine Analysis" (one hopes he used that title ironically), we confront a graph with lots of lines and curves on it, in which the horizontal axis is labeled "Food" and the vertical axis "NonFood" and underneath it we read, "With a price ratio p, and a minimum food requirement OA, the starvation set Si is given by the region OAB. If the endowment vector is xi, the person is in a position to avoid starvation... ." and on and on in that vein.
All this is in the service of drawing that simple distinction between access and availability before he goes on to the actual evidence.
And even regarding his actual analysis of famines, it's hard to completely trust his judgment. By solely grinding the socialist axe of access to supply over supply availability, he gives the latter issue a short shrift that is inappropriate.
For instance, he writes sweepingly that the food security of people in the Western capitalist economies "is not the result of any guarantee that the market or profit-maximization has provided, but rather due to the social security the state has offered."
Really? Could food security have nothing to do with the enormous gains in productivity that the market has brought to the farm? Even Sen himself writes of "deaths on a very large scale" because of famine conditions in China during 1959-61. The way agriculture was then organized probably had something to do with that awful tragedy, just as Soviet collectivism has a lot do with the dreadful prospect of food insecurity currently faced by the Russian people.
But getting back to how he combines those "tools from economics and philosophy," in the 1997 expanded edition of his book, On Economic Inequality, Sen writes, "Even for limited application of the merit principle-giving more than the 'norm' to the specially meritorious but not less than the 'norm' to the demented -- it can be argued that the measure of merit is culture-specific."
He then goes on to dismiss the merit principle thus: "While many of us may be content to live in a society which values the ability to lecture more than it values, say, the ability to make loud, shrill noises by blowing sharply through one's nose, we might be perfectly able to give long lectures about possible societies in which the latter quality would be the more desired virtue."
12 outubro 2006
Scary movie
Achei este hilário filme do diretor David Zucker. O filme foi feito para campanhas publicitárias mas o pessoal do GOP achou muito hard e desistiu de veicular.
Ufa!
O S.A. diz que se dependesse dele, não teria feito a privatização das empresas de telefonia. Para nós que temos que comprar telefone com o fruto do nosso trabalho, só nos resta agradecer a Deus por não ter dependido dele.
Reinaldo e a "zelite"
Da mesma forma que eu, Reinaldo Azevedo também vê sérios problemas na "zelite". Mas não aqueles apontados peo S.A.:
Ocorre que esse “lugar” da permanente reivindicação e do discurso do igualitarismo está congestionado. Qualquer um que tente ocupá-lo sem o selo de qualidade fornecido pelo próprio petismo será logo escorraçado, visto como um estranho, como alguém de fora, sem legitimidade para participar da disputa. As “elites do mérito”, em vez de se ocupar, então, de seus valores, voltando-se para alguns elementos que estão na fundação da convivência social civilizada, tornam-se meras caudatárias dessa demagogia e desse pobrismo. E evitam o debate e o confronto como o diabo foge da cruz.
Condição para ter meu apoio
Seja quem for, minha única preocupação em relação ao futuro governante é a de que ele não interfira no preço das passagens aéreas internacionais. De todos os impostos que o S.A. cogitou, o que mais me revoltou foi aquela contribuição a ser cobrada nas passagens aéreas.
Absurdo!!! Vai taxar o feijão, pô!
Qualquer governo que prometa reduzir o valor da taxa de embarque terá meu apoio irrestrito. Ora, se pobre troca seu voto por bolsa-família, eu tenho direito de defender meus interesses também.
Resumindo: qualquer governo que facilite meu objetivo de passar o máximo de tempo possível longe do Brasil terá meu apoio irrestrito.
Absurdo!!! Vai taxar o feijão, pô!
Qualquer governo que prometa reduzir o valor da taxa de embarque terá meu apoio irrestrito. Ora, se pobre troca seu voto por bolsa-família, eu tenho direito de defender meus interesses também.
Resumindo: qualquer governo que facilite meu objetivo de passar o máximo de tempo possível longe do Brasil terá meu apoio irrestrito.
11 outubro 2006
09 outubro 2006
Debate
Pelo que li e ouvi do debate, se ele tivesse que ser resumido numa manchete de jornal sensacionalista, ela seria:
Playboy trucida trabalhador!
Playboy trucida trabalhador!
08 outubro 2006
Twilight zone
Sabe quando bate aquela sensação de que estamos vivendo num daqueles filmes de suspense/terror onde a realidade é totalmente absurda e todos ao nosso redor conspiram para nos aniquilar? Pois eu sempre tenho essa impressão ao tomar conhecimento de coisas como esta (via De Gustibus...):
Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam este país: investir em educação é contra a lei. Vocês não acreditam? Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa. Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá. Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo. Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico. Este ano um fiscal do INSS visitou a empresa e entendeu que educação é salário indireto. Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS. Tenho que pagar 26 000 reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários?
Acham que eu exagero?
O Globo agora abriu um espaço para os leitores comentarem algumas notícias. Corram e dêem uma olhada nos comentários sobre a notícia envolvendo a saúde do sanguinário Fidel.
Vou colocar aqui apenas um:
Fidel ficará na história sim, mas como exemplo de quão bárbaro e animalesco o ser humano pode ser. E também mostrará o nível de estupidez que o ser humano pode alcançar quando devidamente manipulado.
Vou colocar aqui apenas um:
Se dependesse de muita gente Fidel Castro já estaria morto a muito tempo. E nem assumiria o poder na verdade! Mas o que acontece é que Fidel Castro continuará vivo mesmo depois de morto. E sua ideologia será para sempre lembrada no mundo enquanto existir civilização no nosso planeta. Pois Fidel Castro é muito mais do que celebridade, ele é um herói e merece devidamente a sua imortalidade na história mundial. Querem mata-lo, mas a verdade é que Fidel Castro nunca morrerá!Isso não é a voz do brasileiro comum e sim a de alguém que tem acesso à Internet, coisa ainda de luxo nesse país. Portanto, sua ignorância é a do pior tipo: a voluntária. Qualquer busca no Google daria material suficiente para, pelo menos, colocar uma pulga atrás da orelha e desmistificar a figura do barbudo.
Fidel ficará na história sim, mas como exemplo de quão bárbaro e animalesco o ser humano pode ser. E também mostrará o nível de estupidez que o ser humano pode alcançar quando devidamente manipulado.
Da inviabilidade brasileira
Muitos amigos ficam chocados quando afirmo que não há mais jeito - pelo menos um jeito razoável - para este grande país.
Muitos apelam para o otimismo ingênuo: "Claro que tem, basta isso, isso e aquilo". Outros são mais realistas: "Cara, se eu não acreditar que tem jeito o que eu vou fazer?"
Mas deixe-me ser claro aqui: não é um problema do Brasil apenas. Creio que outros países, principalmente na América Latina e África, compartilham o mesmo destino.
Outro esclarecimento: a inviabilidade desses países não decorre do fato de serem países pobres. Decorre do fato de serem países cujas mentalidades ficaram estagnadas em algum lugar do passado. O mundo de hoje não tem lugar para idiotas.
A História já comprovou que o único regime capaz de fazer um país crescer é o liberalismo. Por outro lado, a mesma História já mostrou com riqueza de detalhes a inviabilidade do socialismo.
Mas temos um problema: o liberalismo é ótimo para uma população educada que pode lutar pelo seu futuro. Num ambiente razoavelmente apropriado, o liberalismo faz a economia fluir em direção à eficiência.
Lamentavelmente não é isso que ocorre no Brasil. Temos uma enorme população totalmente desqualificada que, num regime amplamente aberto, iria comer o pão que o diabo amassou.
O socialismo, sabemos, está fora de questão. Foi pensado para ser posto em prática por qualquer espécie, menos a humana.
Entre esses dois teríamos o que se chama social-democracia: um ambiente economico relativamente livre e uma considerável presença do Estado em determinados setores da sociedade, principalmente educação e saúde.
O jeito que eu consigo ver países pobres como o nosso saindo dessa situação seria uma adoção de imediato da social-democracia [liberais, contenham-se e leiam o resto] com uma gradativa diminuição do Estado em conseqüencia do aumento da competitividade das pessoas. Seria como aquela rodinha da bicicleta que deixamos de usar assim que aprendemos a manter o equilíbrio.
Aí começam a surgir os problemas: normalmente Estados tendem a aumentar sua presença e não diminuir. Mesmo países desenvolvidos lutam constantemente contra o apetite dos políticos que freqüentemente oferecem direitos à população em troca de votos. A social-democracia, nestes países, é vista como uma ferramenta de bem-estar social. Ora, como o bem-estar é algo que queremos sempre aumentar, o Estado social-democata acaba inchando em demasia, minando valiosos recursos da população. Isso para não falar nas pessoas que deixam de produzir para viver sob o manto do Estado já que a relação custo/benefício do trabalho já não é mais interessante.
Mas no nosso caso o problema é ainda pior: se tudo se resumisse ao inchamento do Estado, estaríamos apenas falando de eficiência. Por exemplo, o Estado gasta X para manter uma escola que seria mantida por X/2 pela inciativa privada. O nosso problema é mais grave porque, a pretexto de manter uma escola que para ele custaria X, o Estado nos tira 2X, os gasta de acordo com seus próprios interesses e nós ainda temos que bancar os X/2 da inciativa privada.
O resultado é que ficamos com o pior dos dois mundos: a população fica entregue à própria sorte como se vivesse num regime plenamente liberal e as - poucas - riquezas que se consegue produzir são confiscadas para manter uma máquina estatal corrupta e gigantesca.
Junte-se a isso a pobreza cultural dominate, que faz com que a retórica usada pelos políticos seja facilmente engolida pela população, e temos uma combinação a qual nenhum país consegue resistir.
O resultado é um só: bancarrota.
Muitos apelam para o otimismo ingênuo: "Claro que tem, basta isso, isso e aquilo". Outros são mais realistas: "Cara, se eu não acreditar que tem jeito o que eu vou fazer?"
Mas deixe-me ser claro aqui: não é um problema do Brasil apenas. Creio que outros países, principalmente na América Latina e África, compartilham o mesmo destino.
Outro esclarecimento: a inviabilidade desses países não decorre do fato de serem países pobres. Decorre do fato de serem países cujas mentalidades ficaram estagnadas em algum lugar do passado. O mundo de hoje não tem lugar para idiotas.
A História já comprovou que o único regime capaz de fazer um país crescer é o liberalismo. Por outro lado, a mesma História já mostrou com riqueza de detalhes a inviabilidade do socialismo.
Mas temos um problema: o liberalismo é ótimo para uma população educada que pode lutar pelo seu futuro. Num ambiente razoavelmente apropriado, o liberalismo faz a economia fluir em direção à eficiência.
Lamentavelmente não é isso que ocorre no Brasil. Temos uma enorme população totalmente desqualificada que, num regime amplamente aberto, iria comer o pão que o diabo amassou.
O socialismo, sabemos, está fora de questão. Foi pensado para ser posto em prática por qualquer espécie, menos a humana.
Entre esses dois teríamos o que se chama social-democracia: um ambiente economico relativamente livre e uma considerável presença do Estado em determinados setores da sociedade, principalmente educação e saúde.
O jeito que eu consigo ver países pobres como o nosso saindo dessa situação seria uma adoção de imediato da social-democracia [liberais, contenham-se e leiam o resto] com uma gradativa diminuição do Estado em conseqüencia do aumento da competitividade das pessoas. Seria como aquela rodinha da bicicleta que deixamos de usar assim que aprendemos a manter o equilíbrio.
Aí começam a surgir os problemas: normalmente Estados tendem a aumentar sua presença e não diminuir. Mesmo países desenvolvidos lutam constantemente contra o apetite dos políticos que freqüentemente oferecem direitos à população em troca de votos. A social-democracia, nestes países, é vista como uma ferramenta de bem-estar social. Ora, como o bem-estar é algo que queremos sempre aumentar, o Estado social-democata acaba inchando em demasia, minando valiosos recursos da população. Isso para não falar nas pessoas que deixam de produzir para viver sob o manto do Estado já que a relação custo/benefício do trabalho já não é mais interessante.
Mas no nosso caso o problema é ainda pior: se tudo se resumisse ao inchamento do Estado, estaríamos apenas falando de eficiência. Por exemplo, o Estado gasta X para manter uma escola que seria mantida por X/2 pela inciativa privada. O nosso problema é mais grave porque, a pretexto de manter uma escola que para ele custaria X, o Estado nos tira 2X, os gasta de acordo com seus próprios interesses e nós ainda temos que bancar os X/2 da inciativa privada.
O resultado é que ficamos com o pior dos dois mundos: a população fica entregue à própria sorte como se vivesse num regime plenamente liberal e as - poucas - riquezas que se consegue produzir são confiscadas para manter uma máquina estatal corrupta e gigantesca.
Junte-se a isso a pobreza cultural dominate, que faz com que a retórica usada pelos políticos seja facilmente engolida pela população, e temos uma combinação a qual nenhum país consegue resistir.
O resultado é um só: bancarrota.
A voz do otário
É inadmissível que alguém com mais de 16 anos faça uma declaração dessas:
Como eu disse em post anterior é a vocação para otário falando mais alto. E daquele otário que não reconhece a otarice e ainda tenta se explicar: "Eu não fui enrolado o poder é que corrompeu meu ídolo".
O que será o Gabeira na próxima legislatura? A mim não interessa a mínima esse discurso ético dos caça-corruptos. Dos 65 anos do nobre deputado, cobro a juventude de sempre: fala tu, dá uma idéia, sai dessa de dizer o que todo mundo quer ouvir. Ou vai acabar presidente da República que nem Fernando Henrique e Lula, para citar dois caras bacanas que a política estragou. Fique com a gente, deputado. Às favas o poder!
Como eu disse em post anterior é a vocação para otário falando mais alto. E daquele otário que não reconhece a otarice e ainda tenta se explicar: "Eu não fui enrolado o poder é que corrompeu meu ídolo".
07 outubro 2006
Rabugento espirituoso
Não tem nada melhor...
Os petistas são ruins de lógica. Confundem tudo. Se você disser a elas que um avião avariado cai por causa da Lei da Gravidade, eles logo dirão que você é um defensor da queda de aviões e que, entre vidas humanas e a Física, escolheu a física. Se você disser a um petista que a mussarela é feita de leite, e o presunto, de carne de porco, eles indagarão: “Queijo prato é mussarela?” Você responderá, obviamente, que não é. E eles concluirão: “Então é feito de carne de porco”.
Os EUA, pobres coitados...
O Paulo fez um interessante levantamento de dados para mostrar que a economia americana não vai tão mal quanto a mídia deles apregoa.
Isto significa que o grande irmão do norte está infinitamente melhor do que nos querem fazer crer as notícias econômicas que saem por aqui.
Quem tem saco para ler uma certa colunista de economia de um certo grande jornal do Rio de Janeiro vai imaginar que quem vai muito bem somos nós e que os ianques estão caminhando para o fundo do poço.
Durante a tal crise americana que estourou faz poucos anos eu tive a oportunidade de visitar aquele país algumas vezes. Só queria que nós tivéssemos vivendo aquela crise: lojas com placas de "help wanted" e preços, para variar, sempre em declínio.
E nós aqui, f** e mal pagos, quase sentindo peninha deles pelas dificuldades financeiras que estavam experimentando. Era comum, naquela rodinha de bar, alguém soltar:
"E os isteitis, hein? Estão na merda!"
É, muito bem estamos nós...
Isto significa que o grande irmão do norte está infinitamente melhor do que nos querem fazer crer as notícias econômicas que saem por aqui.
Quem tem saco para ler uma certa colunista de economia de um certo grande jornal do Rio de Janeiro vai imaginar que quem vai muito bem somos nós e que os ianques estão caminhando para o fundo do poço.
Durante a tal crise americana que estourou faz poucos anos eu tive a oportunidade de visitar aquele país algumas vezes. Só queria que nós tivéssemos vivendo aquela crise: lojas com placas de "help wanted" e preços, para variar, sempre em declínio.
E nós aqui, f** e mal pagos, quase sentindo peninha deles pelas dificuldades financeiras que estavam experimentando. Era comum, naquela rodinha de bar, alguém soltar:
"E os isteitis, hein? Estão na merda!"
É, muito bem estamos nós...
Teve uma coisa boa
A coisa boa deste governo do PT é a grande lição que nós, brazucas, demos para o mundo: qualquer conversa fiada nos enrola.
O brasileiro, cuja fama de malandro e criativo atravessa continentes, mostrou sua verdadeira face: a face do otário.
Qualquer conversa fiada, qualquer desculpa esfarrapada que este governo mandou através dos seus porta-vozes - leia-se toda a imprensa - foi acatada sem maiores questionamentos pela massa (massa não exclui a classe "mérdia").
O bolsa-família sozinho não é suficiente para conferir quase 50% de votos para o S.A. Interesses econômicos também não. Tivesse o brasileiro 10% da malandragem que acha que tem, o S.A. não teria essa votação toda.
O grande mérito do PT foi colocar o brasileiro no seu devido papel no mundo:
O papel de otário.
O brasileiro, cuja fama de malandro e criativo atravessa continentes, mostrou sua verdadeira face: a face do otário.
Qualquer conversa fiada, qualquer desculpa esfarrapada que este governo mandou através dos seus porta-vozes - leia-se toda a imprensa - foi acatada sem maiores questionamentos pela massa (massa não exclui a classe "mérdia").
O bolsa-família sozinho não é suficiente para conferir quase 50% de votos para o S.A. Interesses econômicos também não. Tivesse o brasileiro 10% da malandragem que acha que tem, o S.A. não teria essa votação toda.
O grande mérito do PT foi colocar o brasileiro no seu devido papel no mundo:
O papel de otário.
Essa foi boa
Idosa atira em ladrão no Flamengo
"RIO - Uma senhora atirou contra um bandido no Flamengo, na Zona Sul carioca, na manhã deste sábado. Maria Dora dos Santos Arbex, de 67 anos, estava armada com um revólver calibre 38 quando baleou o ladrão, na esquinas das ruas Marquês de Paraná com Marquês de Abrantes, por volta das 8h30m. Uma bala atingiu uma das mãos do criminoso. Ela foi detida por policiais do 2º BPM (Botafogo). O caso está sendo registrado na 9ª DP (Catete)."
Imagino a surpresa do indivíduo que deve ter escolhido sua vítima a dedo. Vai lembrar desse erro pro resto da vida quando olhar para sua mão torta...
"RIO - Uma senhora atirou contra um bandido no Flamengo, na Zona Sul carioca, na manhã deste sábado. Maria Dora dos Santos Arbex, de 67 anos, estava armada com um revólver calibre 38 quando baleou o ladrão, na esquinas das ruas Marquês de Paraná com Marquês de Abrantes, por volta das 8h30m. Uma bala atingiu uma das mãos do criminoso. Ela foi detida por policiais do 2º BPM (Botafogo). O caso está sendo registrado na 9ª DP (Catete)."
Imagino a surpresa do indivíduo que deve ter escolhido sua vítima a dedo. Vai lembrar desse erro pro resto da vida quando olhar para sua mão torta...
Chuchu
Não entendo a empolgação dos liberais com o Geraldo Alckmin. Cada vez que eu o ouço falar sinto aquela arrogância típica dos sociais-democratas que acham que sabem o que é melhor para a minha vida e a de todos.
O voto de um liberal no Alckmin deveria ser aquele voto envergonhado, quase escondido, necessário apenas para desafazer um mal maior que é o S.A.
Mas nunca devemos nos esquecer de que muita merda que está por aí é obra do FHC I e II.
O voto de um liberal no Alckmin deveria ser aquele voto envergonhado, quase escondido, necessário apenas para desafazer um mal maior que é o S.A.
Mas nunca devemos nos esquecer de que muita merda que está por aí é obra do FHC I e II.
04 outubro 2006
Tudo é gancho para esses abutres...
É uma pena que uma tragédia como essa sirva de palco para as palhaçadas de sempre que vemos por essas bandas. O agravante neste caso é o envolvimento de pilotos americanos.
O americano, caso você não saiba, tem como hobby maltratar, humillar e - por que não - matar cidadãos de países do terceiro mundo.
O complexo de vira-latas do brasileiro se manifesta imediata e mais intensamente naqueles que, em tese, deveriam ser pessoas esclarecidas, ponderadas e capazes de avaliar uma situação de forma minimamente racional.
Mas não! Aqui no Bananão os tais formadores de opinião são proletários da mídia, doidos para ver uma turba inflamada.
Nada me convence que a nacionalidade dos pilotos do avião que supostamente colidiu com o jato da Gol é constantemente destacada no noticiário (como se isso fosse algum dado relevante no caso) para gerar aquela sensação de revolta contra os imperialistas colonizadores.
Tipo "viu como esses malditos são? Acham que podem vir aqui, matar dezenas de pessoas e voltar para seus subúrbios!"
O pior é que a coisa funciona e não necessariamente com o povão, ou melhor, o tal brasileiro comum. No meu trabalho os comentários sobre o acidente sempre tem aquele complemento implícito:
"pilotos americanos, esses filhos da puta".
Poderia ser um fato isolado mas não é. O Globo agora disponibiliza uma área para os leitores comentarem as notícias. Vejam com seus próprios olhos os comentários sobre o acidente.
Seja qual for a causa do motivo e mesmo que os pilotos tenha culpa, não foi um acidente foi uma agressão do gigante do norte. Por isso devemos odiá-los!
É o nacionalismo tupiniquim em ação.
O americano, caso você não saiba, tem como hobby maltratar, humillar e - por que não - matar cidadãos de países do terceiro mundo.
O complexo de vira-latas do brasileiro se manifesta imediata e mais intensamente naqueles que, em tese, deveriam ser pessoas esclarecidas, ponderadas e capazes de avaliar uma situação de forma minimamente racional.
Mas não! Aqui no Bananão os tais formadores de opinião são proletários da mídia, doidos para ver uma turba inflamada.
Nada me convence que a nacionalidade dos pilotos do avião que supostamente colidiu com o jato da Gol é constantemente destacada no noticiário (como se isso fosse algum dado relevante no caso) para gerar aquela sensação de revolta contra os imperialistas colonizadores.
Tipo "viu como esses malditos são? Acham que podem vir aqui, matar dezenas de pessoas e voltar para seus subúrbios!"
O pior é que a coisa funciona e não necessariamente com o povão, ou melhor, o tal brasileiro comum. No meu trabalho os comentários sobre o acidente sempre tem aquele complemento implícito:
"pilotos americanos, esses filhos da puta".
Poderia ser um fato isolado mas não é. O Globo agora disponibiliza uma área para os leitores comentarem as notícias. Vejam com seus próprios olhos os comentários sobre o acidente.
Seja qual for a causa do motivo e mesmo que os pilotos tenha culpa, não foi um acidente foi uma agressão do gigante do norte. Por isso devemos odiá-los!
É o nacionalismo tupiniquim em ação.
03 outubro 2006
Para a sua proteção
Folgo em saber que nossas autoridades cuidam tão bem do patrimônio público:
"RIO - Guardas municipais do Grupamento Especial de Praia (GEP), da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, detiveram no inicio da tarde desta terça-feira, a brasileira naturalizada alemã, Francisca Célia Silva, 40 anos, que desrespeitou a advertência por conduzir um cão pela areia da Praia de Copacabana."
Felizmente eles tomaram esta exemplar atitude em defesa desse mar caribenho que é a praia de Bostacabana, digo Copacabana.
Se as autoridades não forem enérgicas...
...e não coibirem este tipo de coisa...
...acabaremos com um mar podre...
...como o havaiano.
"RIO - Guardas municipais do Grupamento Especial de Praia (GEP), da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, detiveram no inicio da tarde desta terça-feira, a brasileira naturalizada alemã, Francisca Célia Silva, 40 anos, que desrespeitou a advertência por conduzir um cão pela areia da Praia de Copacabana."
Felizmente eles tomaram esta exemplar atitude em defesa desse mar caribenho que é a praia de Bostacabana, digo Copacabana.
Se as autoridades não forem enérgicas...
...e não coibirem este tipo de coisa...
...acabaremos com um mar podre...
...como o havaiano.
Discrimination, Prejudice and Preferences
Walter Williams dá continuidade à sua aula anterior:
"Preferences alone do not determine behavior. If we conducted a survey asking people which they prefer: filet mignon or chuck steak, Rolex watches or Timex, Rolls Royces or Dodge Neons, I'm guessing that filet mignon, Rolex and Rolls Royce would win hands down. Having found what people preferred the most, then watch what they actually do. You would find chuck steak outselling filet mignon, Timex watches outselling Rolex, and Dodge Neons outselling Rolls Royces any day of the week.
To fully understand behavior, we must go beyond preferences and take restrictions on choice into account, namely income and prices. That fact is very relevant to issues of race. Let's look at it. During South Africa's apartheid era, white labor unions that would never have a black as a member were the major supporters of minimum wages for blacks. Their stated intention was to protect white workers from competition with low-wage black workers.
Gert Beetge, secretary of the Building Workers' Union, said, 'There's no job reservation left in the building industry, and in the circumstances, I support the rate for the job [minimum wages] as the second best way of protecting our white artisans.'"
"Preferences alone do not determine behavior. If we conducted a survey asking people which they prefer: filet mignon or chuck steak, Rolex watches or Timex, Rolls Royces or Dodge Neons, I'm guessing that filet mignon, Rolex and Rolls Royce would win hands down. Having found what people preferred the most, then watch what they actually do. You would find chuck steak outselling filet mignon, Timex watches outselling Rolex, and Dodge Neons outselling Rolls Royces any day of the week.
To fully understand behavior, we must go beyond preferences and take restrictions on choice into account, namely income and prices. That fact is very relevant to issues of race. Let's look at it. During South Africa's apartheid era, white labor unions that would never have a black as a member were the major supporters of minimum wages for blacks. Their stated intention was to protect white workers from competition with low-wage black workers.
Gert Beetge, secretary of the Building Workers' Union, said, 'There's no job reservation left in the building industry, and in the circumstances, I support the rate for the job [minimum wages] as the second best way of protecting our white artisans.'"
Cientista falou tá falado
Cientista russo determina idade de Marte
"- A idade de Marte foi estabelecida com exatidão, 4,65 bilhões de anos"
E todos ajoelharam-se diante da divindade e disseram:
"Améeeeem".
"- A idade de Marte foi estabelecida com exatidão, 4,65 bilhões de anos"
E todos ajoelharam-se diante da divindade e disseram:
"Améeeeem".
02 outubro 2006
That is why I don't care anymore either
Três exemplos de por que não dá mais para levar a sério o Brasil:
That is why I don't care anymore
That is why I don't care anymore - 2
That is why I don't care anymore - Final part
That is why I don't care anymore
That is why I don't care anymore - 2
That is why I don't care anymore - Final part
Se cobrir é circo..
Não invejo quem ainda tente levar a sério este país.
Eu por exemplo, tomei a decisão de nunca mais participar desse verdadeiro circo que são as eleições "nestepais". Cada vez que vejo um Clodovil sendo eleito, com algo em torno de meio milhão de votos, eu tenho a certeza de que tomei a decisão correta.
Não tenho a menor pretensão de fazer desse país um lugar melhor. Primeiro, porque isso é de uma prepotência sem par, segundo porque vai contra o que eu acredito: para mim um país será tão bom quanto a média dos seus habitantes, independente de quem os governe.
Antes de pensar em ter um bom governo precisamos melhorar como gente. Quando isso acontecer, maus governos não terão moleza porque as próprias instituições encarregar-se-ão de inibi-los naturalmente.
Lamentavelmente no quesito melhoria estamos mal, muito mal.
Este gigante está na fase da estupidez auto-alimentada. A estupidez se propaga geometricamente por essas bandas. Se o país fosse uma pessoa seria um retardado. Um órgão ou outro ainda é funcional mas é incapaz de fazer o corpo parar de sujar as calças e babar.
É uma pena porque é um belo corpo e tem potencial, mas o cérebro é completamente inútil.
Sei que muitos têm filhos e que gostariam de vê-los crescendo num país desenvolvido ou pelo menos em real desenvolvimento, mas sejamos honestos: do jeito que as coisas estão, não vai rolar. O tipo de atitute que tomou conta do brasileiro atualmente é incapaz de gerar algo minimamente positivo. Acho que nunca "nestepais" se valorizou tanto a ignorância, indolência, o desrespeito e a deseducação.
Já disse e repito: o Supremo Apedeuta é a febre e não a infecção.
Estamos num nível tal de barbárie que está praticamente impossível haver uma interação social, por mais básica que seja, sem a presença de um elemento de coerção para vigiar as partes. E quando eu digo básico é básico mesmo. Por exemplo, nenhuma relação social é mais básica que o trânsito: possui um conjunto de regras simples que regem a interação de veículos entre si e destes com pedestres. No Rio, por exemplo, é necessário um guarda em cada esquina para a coisa não descambar para o caos completo.
E vou deixar de fora detalhes sórdidos como sujeira nas ruas, necessidades fisiológicas em locais públicos, etc.
Sinceramente, não sei onde o brasileiro espera chegar... Mas quando chegar, eu só gostaria de estar bem longe daqui.
Eu por exemplo, tomei a decisão de nunca mais participar desse verdadeiro circo que são as eleições "nestepais". Cada vez que vejo um Clodovil sendo eleito, com algo em torno de meio milhão de votos, eu tenho a certeza de que tomei a decisão correta.
Não tenho a menor pretensão de fazer desse país um lugar melhor. Primeiro, porque isso é de uma prepotência sem par, segundo porque vai contra o que eu acredito: para mim um país será tão bom quanto a média dos seus habitantes, independente de quem os governe.
Antes de pensar em ter um bom governo precisamos melhorar como gente. Quando isso acontecer, maus governos não terão moleza porque as próprias instituições encarregar-se-ão de inibi-los naturalmente.
Lamentavelmente no quesito melhoria estamos mal, muito mal.
Este gigante está na fase da estupidez auto-alimentada. A estupidez se propaga geometricamente por essas bandas. Se o país fosse uma pessoa seria um retardado. Um órgão ou outro ainda é funcional mas é incapaz de fazer o corpo parar de sujar as calças e babar.
É uma pena porque é um belo corpo e tem potencial, mas o cérebro é completamente inútil.
Sei que muitos têm filhos e que gostariam de vê-los crescendo num país desenvolvido ou pelo menos em real desenvolvimento, mas sejamos honestos: do jeito que as coisas estão, não vai rolar. O tipo de atitute que tomou conta do brasileiro atualmente é incapaz de gerar algo minimamente positivo. Acho que nunca "nestepais" se valorizou tanto a ignorância, indolência, o desrespeito e a deseducação.
Já disse e repito: o Supremo Apedeuta é a febre e não a infecção.
Estamos num nível tal de barbárie que está praticamente impossível haver uma interação social, por mais básica que seja, sem a presença de um elemento de coerção para vigiar as partes. E quando eu digo básico é básico mesmo. Por exemplo, nenhuma relação social é mais básica que o trânsito: possui um conjunto de regras simples que regem a interação de veículos entre si e destes com pedestres. No Rio, por exemplo, é necessário um guarda em cada esquina para a coisa não descambar para o caos completo.
E vou deixar de fora detalhes sórdidos como sujeira nas ruas, necessidades fisiológicas em locais públicos, etc.
Sinceramente, não sei onde o brasileiro espera chegar... Mas quando chegar, eu só gostaria de estar bem longe daqui.
Discrimination or Prejudice
É simples assim:
"In recent weeks, I've offered operational definitions for some of the terms used in the discussion of race. The first was discrimination, which can be broadly defined as the act of choice. When one selects one activity, good or person, of necessity he must discriminate against an alternative activity, good or person.
The second term was prejudice, which can be seen as people making decisions on the basis of incomplete information. We could call it pre-judging or stereotyping. Information is costly. To gain more information requires the sacrifice of resources, be they time, money and perhaps one's life, so people seek information shortcuts."
Progressistas gostam de dizer "você está simplificando o problema" ou "o mundo é mais complexo que isso" mas nunca consegui ouvir de nenhum deles um argumento verdadeiramente consistente.
"In recent weeks, I've offered operational definitions for some of the terms used in the discussion of race. The first was discrimination, which can be broadly defined as the act of choice. When one selects one activity, good or person, of necessity he must discriminate against an alternative activity, good or person.
The second term was prejudice, which can be seen as people making decisions on the basis of incomplete information. We could call it pre-judging or stereotyping. Information is costly. To gain more information requires the sacrifice of resources, be they time, money and perhaps one's life, so people seek information shortcuts."
Progressistas gostam de dizer "você está simplificando o problema" ou "o mundo é mais complexo que isso" mas nunca consegui ouvir de nenhum deles um argumento verdadeiramente consistente.
Que dia é hoje?
A julgar pelas humildes e sábias palavras do Supremo Apedeuta, estamos em 2 de outubro de 2010.
"Se alguém achar que a eleição presidencial vai para o segundo turno, vai ter que esperar para concorrer em 2010. Porque esta eleição nós matamos no dia 1º de outubro."
Damn it! Perdi a Copa da Africa do Sul! Quem ganhou? Quem ganhou?
"Se alguém achar que a eleição presidencial vai para o segundo turno, vai ter que esperar para concorrer em 2010. Porque esta eleição nós matamos no dia 1º de outubro."
Damn it! Perdi a Copa da Africa do Sul! Quem ganhou? Quem ganhou?
01 outubro 2006
Ah, ela está descontrolada!
A uspiana Maria Aparecida de Aquino estava - para usar um termo da sua patota - aloprada hoje no Globonews. Dizendo um monte de bobagens e fazendo até menção a um suposto perigo da direita chegar ao poder, a insana abusou tanto que aparentemente foi retirada do ar pelo canal.
E não foi só aqui em casa que se notou isso...
E não foi só aqui em casa que se notou isso...
Voto da zelite carioca
Presidente: Cristovam Buarque
Governador: Denise Frossard
Senador: Jandira Feghali
Deputado estadual: ***
Deputado federal: ***
Aí depois vem choramingar nos meus ouvidos...
Governador: Denise Frossard
Senador: Jandira Feghali
Deputado estadual: ***
Deputado federal: ***
Aí depois vem choramingar nos meus ouvidos...
E continuam falando do tal brasileiro comum
"Preocupa-se com a ética pessoal quem tem caráter. Preocupa-se com a pública quem pode.
"Os brasileiros pobres prezam mais a moralidade pessoal que os ricos."
"Não é que os pobres não se importem com as bandalheiras dos políticos. Mas aí entra a necessidade pessoal. Primeiro o leite das crianças, com toda a razão."
Essas palavras do historiador José Murilo de Carvalho, publicadas hoje no Globo, resumem o - aham - racicíno da nossa intelectualidade.
O que é esse pensamento jurássico "pobre bom, rico mau"? Desde quando caráter é resultado da conta bancária? Um rico, conseqüentemente mau caráter, ficará bonzinho e honesto se perder toda a sua fortuna? O "pobrinho", anjo na terra, se tornará a encarnação do demônio se ganhar na loteria?
O historiador tem que se decidir: ou o pobre valoriza a moralidade pessoal ou acredita que vale tudo em nome da "necessidade pessoal" e acredita que "primeiro, o leite das crianças, com toda a razão".
Não dá para ser os dois.
"Os brasileiros pobres prezam mais a moralidade pessoal que os ricos."
"Não é que os pobres não se importem com as bandalheiras dos políticos. Mas aí entra a necessidade pessoal. Primeiro o leite das crianças, com toda a razão."
Essas palavras do historiador José Murilo de Carvalho, publicadas hoje no Globo, resumem o - aham - racicíno da nossa intelectualidade.
O que é esse pensamento jurássico "pobre bom, rico mau"? Desde quando caráter é resultado da conta bancária? Um rico, conseqüentemente mau caráter, ficará bonzinho e honesto se perder toda a sua fortuna? O "pobrinho", anjo na terra, se tornará a encarnação do demônio se ganhar na loteria?
O historiador tem que se decidir: ou o pobre valoriza a moralidade pessoal ou acredita que vale tudo em nome da "necessidade pessoal" e acredita que "primeiro, o leite das crianças, com toda a razão".
Não dá para ser os dois.
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