Cindy Sheehan, cujo filho Casey morreu em Bagdá em abril de 2004, se tornou um símbolo da campanha contra a guerra do Iraque desde que levantou acampamento em frente à propriedade de Bush em Crawford, no Texas, em agosto de 2005.
Quase dois anos depois, entretanto, ela criticou ativistas do movimento pacifista, a quem acusou de "colocar seus egos acima da paz e das vidas humanas".
"A primeira conclusão é que eu fui a queridinha da dita esquerda enquanto dirigi meus protestos apenas a George Bush e ao Partido Republicano. Claro, eu era massacrada e difamada pela direita como um 'fantoche' do Partido Democrata", ela escreveu no site Daily Kos, onde mantém um diário.
"Entretanto, quando comecei a considerar os Democratas da mesma maneira que considerava os Republicanos, o apoio à minha causa começou a erodir, e a 'esquerda' começou a me difamar com as mesmas mentiras que a direita usava."
"Acho que ninguém prestou atenção em mim quando disse que a questão da paz e de pessoas morrendo sem razões não é um problema de 'esquerda e direita', mas de 'certo e errado'".
Acho que nem é tão idiota assim, mas que foi útil, foi.