We were self-indulgent moral nihilists -- materialistic, selfish, and impulsive. We might have been having fun, but we'd created a culture no one would fight for.
Troca o tempo do verbo e isso descreve nossa classe média:
We are self-indulgent moral nihilists -- materialistic, selfish, and impulsive. We might be having fun, but we are creating a culture no one would fight for.
Se a globalização tem algum lado negativo, ele é o fato de, em muitos países, a prosperidade econômica ter chegado antes do desenvolvimento social. Os países ditos do primeiro mundo ainda sabem - apesar de estarem perdendo isso pouco a pouco - o que os tornou ricos e prósperos. Eles sabem que por trás do glamour de Hollywood, da agitação de New York ou da sofisticação de Paris muito sangue correu, literalmente.
Já os países de terceiro mundo acham que podem pular uma etapa civilizacional. Pensam que basta ter os mesmos bens de consumo aos quais os "ricos" têm acesso para que automaticamente se tornem civilizados. Assim eles julgam que nada mais há para aprender. "Tenho um iPod, logo existo."
Mas basta uma olhada mais cuidadosa para ver o cara na BMW jogando lixo pela janela do carro ou trafegando pelo acostamento; o sujeito de iPod jogando lixo na rua, fazendo xixi em lugar público (eu juro: aqui no Rio TODO local é um mictório em potencial); o bacana todo vestido de Nike depredando monumentos.
Tirando a capa vistosa proporcionada pela globalização, viramos meros bárbaros com acesso a bens de consumo. A conseqüência disso é que acabamos nos tornando mais consumistas pois o que termina por nos definir são os bens que possuímos e não os valores que defendemos.