BRASÍLIA, RIO e SÃO PAULO - As complicações resultantes de abortos ilegais resultaram na internação de 1.205.361 mulheres nos hospitais da rede pública nos últimos cinco anos, segundo dados do SUS (Sistema Único de Saúde), revela a edição deste domingo do jornal "O Globo". Foram mulheres que buscaram assistência médica por terem interrompido a gravidez com métodos arriscados e sem qualquer segurança. O custo para o Sistema Único de Saúde (SUS) dessas curetagens realizadas após abortos ilegais chegou a R$ 161,4 milhões nesse período. As curetagens são o segundo procedimento obstétrico mais praticado nas unidades de internação e são superadas apenas pelos partos normais. Para lidar com essa realidade, o país usa uma lei de 1947.
Próximo passos:
* Debates e mais debates com diversos especialistas;
* Programas mostrando a dor e o sofrimento das mulheres que tentaram um aborto ilegal;
* Algum político, sensibilizado com essa situação de calamidade pública, fará dessa sua causa pessoal e proporá uma consulta popular;