O problema das estatísticas não é propriamente delas. O problema é quando resultados de estudos caem nas mãos de pessoas estúpidas.
Quando isso acontece temos uma reedição da piada do português e do aquário.
Por exemplo, um estudo do Centro de Medicina Preventiva do Hospital Israelita Albert Einstein chegou aos seguintes números:
"Dois em cada dez executivos, em média, são hipertensos, apresentam acúmulo excessivo de gordura no fígado e mantêm um consumo de álcool acima do razoável (mais de 14 latas de cerveja numa semana, por exemplo). Na média, o grupo estudado também possui níveis preocupantes de colesterol e triglicérides."
E também esses:
"Mais de 50% dos presidentes e vices apresentam um índice alto de LDL (acima de 130), uma proporção muito superior à verificada nos demais grupos de executivos, de apenas 35%.
Outro exemplo é o sedentarismo. Seis em cada dez presidentes estão sedentários. Entre gerentes e executivos, a proporção do problema é de cinco em dez.
Segundo o hospital, os presidentes também aparecem em primeiro lugar no quesito sobrepeso, com 70%, contra uma taxa de 60% dos demais. O consumo de álcool entre presidentes e vices é de 18%, ultrapassando gerentes e diretores (12%) e a média da população brasileira, que gira em torno de 15%."
A conclusão tirada do estudo (espero que esta conclusão seja obra do jornalista. Desses já não espero mais nada mesmo):
Subir na carreira pode fazer mal à saúde, mostra pesquisa do Albert Einstein