Terceiro e no mínimo tão importante quanto, a versão era plausível por terem chegado onde chegaram a xenofobia e o neofascismo na Europa de hoje. Dizem os italianos – em cujo país, por sinal, o ódio aos imigrantes o governo de direita de Silvio Berlusconi transformou em leis racistas – que “si non è vero è ben trovato”.
Hmm... Quer dizer que as autoridades da Espanha têm uma certa razão em não permitir a entrada de jovens mulheres brasileiras naquele país? Ora, se é grande a quantidade de brasileiras na Espanha se prostituindo, a autoridade só está agindo de acordo com o senso comum.
Essa aqui é ignorância mesmo:
E a Suiça, com os seus chocolates e os seus queijos, as suas montanhas e as suas vaquinhas malhadas, não é nenhum cartão postal em matéria de preconceito contra os estrangeiros que fazem os “trabalhos de negro” que os nativos acham aquém demais deles.
Uma das coisas que mais chamam a atenção na Suíça é a quantidade de suíços fazendo trabalhos chamados pouco qualificados. Você até encontra um ou outro ilegal mas, em geral, eles preferem países com um sistema de welfare mais generoso. Para contratação legal, a legislação exige que o salário oferecido esteja dentro da faixa de mercado (não sei como eles apuram isso). Ou seja, se tem um lugar onde o trabalhador estrangeiro não vai ser explorado é lá.
Mas o cara acha que não tinha que checar uma agressão seguida de aborto, vai checar dados sobre a Suíça?