21 abril 2009

Cuidado para o bebê não ir junto

Viver no Brasil e nunca ter colocado os pés em um lugar civilizado contamina o nosso jeito de ver as coisas. É perfeitamente normal que uma pessoa que sempre tenha vivido no Brasil chegue à conclusão de que o Estado deva ser abolido totalmente, jogando o bebê fora junto com a água da bacia. Afinal de contas, tudo que o nosso Estado se propõe a fazer é caro, mal feito (quando feito) e envolto em corrupções mil. Ou seja: dinheiro do pagador de impostos jogado no ralo. O dilema, no que diz respeito às empreitadas estatais, não é se é mais ou menos eficiente algo ser feito pelo Estado ou ser entregue ao livre mercado. E nem mesmo a questão filosófica. No que diz respeito ao Estado brasileiro, paga-se o imposto e também adquire-se o serviço da iniciativa privada porque o Estado não o fornece ou o faz com qualidade inaceitável.

Mas as coisas não são assim no mundo todo (são piores em alguns lugares, é verdade).

Eis aqui um pequeno exemplo de como o Estado pode agir para melhorar a qualidade de vida de uma forma geral.

Public choice na veia, certo Xará?