Muitos se perguntam quanto tempo durará a lua-de-mel de Obama com o mundo. Bem, é provável que dure todo(s) o(s) seu(s) mandato(s). O que chamamos opinião pública nada mais é do que reverberação do que "pensam" alguns poucos iluminados. É incrível que pessoas que mal sabem escrever o nome do futuro presidente americano tenham a convicção de que ele é mais capacitado para o cargo que McCain. Mas voltando à lua-de-mel, o único jeito de o mundo se voltar contra o escolhido seria se as mesmas pessoas que o colocaram neste patamar o tirassem de lá. Já vimos aqui no Bananão que fenômenos como este são raríssimos: aqueles que se beneficiam de algum jeito da presidência de Obama vão continuar dizendo maravilhas sobre o escolhido para a mamata seguir seu rumo; aqueles que foram iludidos vão continuar (e até reforçar) seu apoio ao escolhido para continuarem a acreditar que são pessoas inteligentes e sofisticadas.
E agora um joguinho chato pra dedéu chamdo "E se... ?":
Ontem vi na CNN Obama dizendo que a prioridade do governo dele é perseguir Osama Bin Laden e os membros da Al Qaeda e "matá-los... Ou capturá-los", nesta exata ordem e com esta pequena mas perceptível pausa. Claro que uma pessoa normal pensaria "óbvio que a preferência é capturar dos terroristas e, se isso não for possível, matá-los." Mas "e se" essas fossem palavras do Jorgibuxi? Será que passaria em branco como passou? Será que no dia seguinte não teríamos analistas e especialistas escandalizados com a agressividade do presidente?
E nós, bananenses, sabemos como a imprensa pode ser complacente e conivente com aqueles que ela ajudou a colocar no poder.