Se um super-herói gay fizer sucesso no cinema, todos os executivos de Roliúdi, esses exemplos de coragem, empreendimento e criatividade, vão querer dar uma abordagem gay aos super-heróis. Teremos um Batman que na verdade queria ser a Mulher-Gato, um Super-Homem que sente um desejo incontido de usar a roupa da Mulher-Maravilha, Lanterna-Verde pensando em mudar a cor do seu uniforme para Rosa-choque e assim vai.
Agora a bola da vez é o Super-Homem. Querem trazer à tona seu lado sombrio. Um dia ainda escrevo sobre essa mania de querer "explorar o lado malvado dos heróis." Para adiantar, lembro uma frase que não sei quem disse e nem mesmo o teor exato (*). Ela dizia, mais ou menos, que nada alegra mais um canalha que ver um justo cometer pecados.
(*) Quem souber o autor e a frase correta, favor dar um toque.
Update: um leitor me deu pistas que me levaram ao post do Reinaldão. Nos comentários, um leitor colocou a frase original, de André Gide:
"O grande prazer do devasso é arrastar à devassidão"
É por aí.