Lá, na terra dos ianques, o lucro - ainda - não é uma coisa feia-feia-feia. Portanto há uma cultura mais ou menos tipo "Bem, todos queremos o lucro, certo? Então vamos nos organizar para que cada um possa persegui-lo da forma mais justa possível."
Aqui, na terra abençoada-por-Deus-e-bonita-por-natureza, o lucro é abominado publicamente mas cobiçado por debaixo dos panos. Portanto, o modus operandi por essas bandas é mais ou menos do tipo "Ao contrário desses empresários gananciosos, eu quero é o bem da sociedade, do povo. Por isso votem em mim/doem dinheiro para mim/me dêem um emprego público comissionado/etc.."
Por essas bandas é mal visto aquele que se vangloria de chegar ao topo por ser o melhor no que faz. Já o Maradona, que era excepcional no que fazia, violou as regras do jogo fazendo um gol de mão contra a Inglaterra na Copa de 86 e tal ato, em vez de repudiado, recebeu o nome "a mão santa"!
Num ponto estou 100% com os conservadores: sem uma verdadeira revolução cultural, não há capitalismo que floresça aqui. Entre o capitalismo e o socialismo, ficaremos com o pior dos dois mundos.