12 março 2006

Mainardi

Acho que ultimamente até mesmo Policarpo Quaresma concordaria com Diogo Mainardi:

"Uns países dão certo. Outros não. O Brasil pertence à segunda categoria."

E o método que ele encontrou para tocar a vida no Bananão é muito parecido com o meu:

"O importante é não se abater com isso. Eu não me abato. Tenho uma receita. Ninguém é tão patologicamente impermeável à realidade quanto eu. Imite o mestre. Minha regra é muito simples: nunca me distancio mais de 800 metros de casa, para um lado ou para o outro. Pouco tempo atrás, eu disse que pagaria para não ter de ir a Cuiabá, mas o fato é que acabei criando minha própria Cuiabá, aqui no Rio de Janeiro. Meu contato com o resto do país é limitado ao que me é mais familiar. Uns quarteirões para cá, uns quarteirões para lá. Recorro também a uma rotina excepcionalmente rígida."