24 dezembro 2005

Anointed, em carne, osso e presunção

Já havia comentado que a leitura do livro The Vision of the Anointed do Thomas Sowell estava valendo cada centavo. Pois bem, estou já na reta final do livro (não sou retardado, é que tenho que conciliar a leitura com outros afazeres) e não esperava um exemplo tão claro do que vem a ser um anointed como este aqui:

"Nós, juízes deste novo tempo, não mais somos o juiz positivista e eqüidistante dos debates sociais. Somos um novo Judiciário, de um novo tempo, comprometidos com a erradicação da miséria e da marginalidade; com a defesa do meio ambiente; com a redução das desigualdades sociais.

Somos nós, os juízes do momento, tal como todos nós, habitantes desta nova era, os encarregados de reescrever a história do ser humano, colocando as novas questões de acordo com nossa experiência e sensibilidade. E somente com a assunção desse novo papel, partícipes de ações pro-ativas, cobrando e sendo cobrados, engajados na preservação do fundamental direito à dignidade humana, poderemos mudar a adjetivação que vem sendo dispensada à Justiça.
"


Assustador, não?

PS: Valeu, Jorge Valentim, pela dica.