BRASÍLIA - Após a polêmica em torno da prova de inglês, que, isoladamente, deixou de ser eliminatória, o próximo concurso para diplomatas do Itamaraty vem com novas alterações que tentam amenizar o grau de dificuldade para ingresso na carreira. A principal delas é a redução da nota mínima de 60% para 50% de aproveitamento na terceira etapa do concurso. O teste de segunda língua estrangeira - espanhol, francês ou outros cinco idiomas que não o inglês - deixará de contar pontos na fase eliminatória, ganhando caráter meramente classificatório.
A prova de segunda língua estrangeira contém outra inovação. Além do espanhol e do francês, únicas opções até o ano passado, os candidatos agora poderão optar entre alemão, árabe, chinês (mandarim), japonês ou russo.
Um reacionário qualquer poderia achar que isso é um absurdo, que atividades que requerem relações com outros povos deveriam ter como pré-requisito o bom entendimento das línguas mais faladas por aí. Tal pensamento obtuso só mostra que os "pogreçistas" que nos gorvernam estão anos-luz à frente da direita conservadora excludente. Leiam e tentem aprender algo:
O diretor-geral do instituto, embaixador Fernando Reis, diz que as alterações não reduzirão o nível de excelência dos aprovados.
Viu? Endendeu a lógica impecável ou preciso pedir ao grande embaixador que faça diagramas?