09 maio 2006

Nem vale comentar...

Eu ia escrever sobre as sandices que o Arnaldo Jabor escreveu hoje no Globo, mas é tão f'ácil rebater aquelas asneiras ("eles [produtores do MI:3] querem ganhar dinheiro, claro" ou "Arte fala da fragilidade humana") que perdi a motivação.

Correndo o risco da maldição eterna, cito mais uma vez Olavo de Carvalho:

"A capacidade do sr. Jabor como diagnosticador de males nacionais consiste apenas no seu timing oportunista de só dizer as coisas quando todo mundo já sabe delas e posar, então, de profeta do acontecido. O sr. Jabor não é solução: é parte do problema. A frouxidão cômoda da sua consciência moral, no entanto, não é característica individual dele (se fosse, eu nem tocaria no assunto nesta coluna, que não tem nada a ver com a vida pessoal de quem quer que seja): é um vício geral da classe jornalística, empenhada em exigir dos políticos uma correção ética superior à que ela própria é capaz de manter."


Não é de surpreender que uma alma tão pequena se sinta incomodada com qualquer tema que envolva heróis. Para o covarde, o herói, em vez de inspiração, é uma ofensa.