A moda lá pelos isteitis - obviamente copiada aqui na periferia - é demonizar o Wal-mart como o grande causador de desemprego nos EUA e explorador de pobres no terceiro mundo.
A cadeia americana tem como princípio o menor preço, sempre. Isso logicamente faz com que seus fornecedores se virem para chegar a este objetivo, nem sempre de forma muito ética.
Os críticos do Wal-mart, usando e abusando daquele fenomenal malabarismo lógico ao qual já estamos acostumados, dizem que a Wal-mart é culpada por tudo que o dono da fábrica que fica lá onde Judas perdeu as botas faz com seus empregados.
É estranho que a Wal-mart seja crucificada por algo que todos fazemos todos os dias: buscar a melhor relação custo/benefício nos produtos que consumimos. Não sei quanto a vocês mas eu nunca me preocupei em saber como os fabricantes das coisas que eu consumo tratam seus empregados. Da mesma forma, creio que os clientes da minha empresa não querem saber como ela me trata.
Não fosse a Wal-mart esse gigantesco sucesso empresarial, creio que ela não seria vítima de acusações deste tipo.
Algumas pessoas têm a cara de pau de, enquanto santificam um regime que mantém 10 pessoas na mais absoluta e irremediável pobreza, condenar o regime que, entre 10 pessoas, consegue tirar 6 da pobreza e possibilita a chance de os outros quatro almejarem o mesmo.