16 abril 2008

Bush bashing: esporte olímpico

Este é o esporte preferido de 10 entre 10 intelequituais: esculachar o Jorgibuxi. Pena que muitos ditos conservadores ou "de direita" estejam caindo nessa e iniciando a prática do esporte, não pelos motivos certos, mas porque todo mundo está fazendo.

Numa era de reinado do homem-massa isso é até compreensível, afinal, como bem disse o texto:

O homem-massa adquire idéias do mesmo modo que os ratos adquirem pulgas infestadas de peste bubônica. Ele é infectado por elas.

E também:

O homem-massa é uma criatura facilmente manipulável. Ele é presa fácil dos adversários, dos vendedores de óleo de cobra e de charlatães de todo naipe.

Como é possível que ninguém faça a seguinte pergunta aos Senadores que hoje chamam a guerra do Iraque de Guerra do Bush: se a guerra é criminosa e foi apenas por petróleo, por que o senhor deu voto autorizando a invasão? Se essa guerra é de alguém ela também é dos senhores Senadores.

Entretanto essa admissão de culpa (ou reconhecimento de que havia sim motivos para invadir o Iraque) é desnecessária. O homem-massa está pronto para engolir todas as asneiras que os Michael Moores da vida vomitarem em suas boquinhas, como porcos esperando lavagem. Alguns chegaram ao limite de, após descobrirem que Michael Moore mentira descaradamente em seus filmes e livros, afirmarem "Ah, mas ele tem sua importância no combate ao Bush." E isso não ouvi de nenhum "povão" não. Foi de gente graduada e até pós-graduada. Como disse Gasset, o homem-massa transcende classes sociais.

Se Obama for eleito presidente dos EUA, estará confirmada a chegada do homem-massa ao topo do poder (*). E aí, mundo, se cuida!

(*) Não que os demais candidatos sejam espetaculares, mas o eleitorado de Obama é basicamente formado por homens-massa, essas criaturas "facilmente manipuláveis." Mantidas as devidas proporções, são criaturas como a intelequitualidade e classe média brasileiras que elegeram Lula em 2002.