E chega chutando uma vaca sagrada:
É difícil escolher o pior entre eles, mas é fácil escolher o mais influente. Não pode ser outro senão o grande, o primeiro e único, Paul Krugman. Esse homem me vem à mente quando lembro daquele poema do Yeats, que fala da falta de convicção dos melhores e da apaixonada intensidade dos piores. Ele é o pior intenso e apaixonado por excelência, chefe de uma legião de piores como ele.
Krugman se acha um economista. Ele é graduado e pós-graduado nas melhores universidades dos Estados Unidos. É professor em Princeton, publicou livros de sucesso e tem uma coluna no New York Times, o jornal mais importante do mundo. Ganhou o prêmio Nobel de economia. É o guru econômico do Barack Obama. Enfim, Krugman “se acha”. Reconheço que ele tem todos os motivos para “se achar”. Está no topo do mundo. É um sucesso absoluto. Mas de economia Krugman não entende nada. Na verdade, entende tanto do assunto quanto Lula domina a física das partículas. Só que ninguém levaria Lula a sério se ele desse palestras sobre física das partículas. Mas todo mundo leva Krugman a sério em economia, inclusive o novo presidente dos Estados Unidos.