A voz do povo é a voz de Deus

Viajandão

Acabo de retornar de mais umas (sempre) merecidas f'érias. Desta vez fui conhecer as delícias da Catalunha e visitar parentes numa pequena cidade perto de Barcelona. Perder numa comparação com os EUA a gente meio que espera, afinal quem não perde? O chato é quando a gente constata que o Bananão perde feio para países como a Espanha e até mesmo "pueblos" pequenos como o que nos hospedou dão um banho em cidades de porte muito maior no Brasil.

Zoropa

É engraçado como há pessoas - principalmente na Europa - que, ao mesmo tempo em que são preocupadíssimos com as gerações futruras no que diz respeito aos controversos efeitos da mudança climática, por outro lado não dão a mínima para estas mesmas gerações futuras quando trata-se do enorme déficit causado pelas políticas surreais de welfare.

Liberdade de expressão

Claro que pode ser apenas uma retórica tosquinha, mas é incrível como se confunde liberdade de expressão com forçar terceiros a aceitar - e até pagar - o que alguém diz. A fulana escreveu algo que o Estadão achou em desacordo com seus interesses e, por isso, ela foi demitida. Sobre o episódio, ela soltou a pérola:

- Que sentimento fica para você?
- É tudo tão absurdo... A imprensa que reclama, que alega ter o governo intenções de censura, de autoritarismo...

Uma empresa tem todo o direito de censurar o que os seus funcionários dizem em seu nome e usando de seus recursos. Da mesma forma que o Estadão, no episódio do Marcelo Madureira, a Globo tinha todo o direito de cortar o trecho que ela julgou atrapalhar seus interesses.

O tema é um pouco delicado, principalmente para nós que temos uma história insignificante no que diz respeito a direitos individuais, mas faça a seguinte analogia: se a sua empregada saísse espalhando pela vizinhança fofocas sobre sua pessoa, você iria mantê-la empregada?

Juro que tento

Tento, de vez em quando, ler alguns blogs modernosos, mas não consigo. O esforço para serem modernos demais acaba se convertendo num "emcimadomurismo" sacal. Tem uma brincadeira (Godwin' Law) onde, num debate, é declarado perdedor o primeiro que fizer alguma analogia com nazismo. Deveria exitir algo parecido para medieval, reacionário, bigot, extrema-direita-religiosa, hidrófobo, etc.

Melhor gastar o tempo lendo sobre o Flusão.

Tá verde mas pode apodrecer "rapidim"

Se a Marina continuar a fazer docinho e prolongar muito o período de paquera, periga perder o já efêmero capital poítico que faturou nesse primeiro turno.

O doce sabor do "eu te disse"

Olavão, saboreando cada gole... Merecidamente.