08 outubro 2011

Tecno-socialista

Os que me conhecem sabem que tenho altas restrições ao modelo de negócios (e principalmente aos preços) praticado pela Apple. Então, não é admiração pelo falecido ex-CEO que me faz rechaçar veementemente as palavras deste ativista imbecil (quase um pleonasmo, eu sei):

Steve Jobs, o pioneiro do computador que é uma prisão mas que parece ser cool, projetado para privar os tolos de sua liberdade, morreu.

Como o prefeito de Chicago Harold Washington disse uma vez sobre o ex-prefeito corrupto Daley, 'Eu não estou contente por ele estar morto, mas estou feliz porque ele se foi.' Ninguém merece ter que morrer - nem Jobs, nem Sr. Bill (Gates), nem mesmo as pessoas culpadas por males maiores que os deles. Mas todos nós merecemos o fim da influência maligna de Jobs na computação pessoal.

Infelizmente, essa influência continua apesar de sua ausência. Podemos apenas esperar que seus sucessores, tentando levar adiante o seu legado, sejam menos eficazes.

No fundo todo ativista é parecido: este prega a liberdade no uso do software mas se ressente de quem usa a sua liberdade para comprar um software que satisfaça os seus próprios anseios e não os do ativista. Nãaao. Quem sabe o que é melhor para os usuários da Apple (oyu Microsoft) é o senhor Stallman.